Regimento Escolar

 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

UNIDADE DE ENSINO: ESCOLA BÁSICA PREFEITO ALBERTO WERNER

Jandir Bellini
Prefeito de Itajaí

Dalva Maria Rhenius
Vice-Prefeita de Itajaí

Edison d´Ávila
Secretário de Educação

Sandra Cristina Vanzuíta da Silva
Coordenadora Técnica

Silvana Reig Padoan
Diretora de Ensino Fundamental

Cléia Mara Ribeiro Duarte
Coordenadora de Ensino

Vera Lúcia Martins Travasso
Diretora da Escola Básica Prefeito Alberto Werner


Introdução

O reconhecido educador Paulo Freire (1982, p. 100) declarava a educação como libertadora e realizável, assim, ele afirmava:

“O sonho viável exige de mim, pensar diariamente a minha própria prática; exige de mim, a descoberta, a descoberta constante dos limites da minha prática, que significa perceber e demarcar a existência do que eu chamo de espaços livres a serem preenchidos.”

Falar da missão e da visão de uma escola envolve exatamente esta questão do “sonho viável” e destes “espaços livres” que podem e devem ser preenchidos.
Sendo assim, acreditamos que alguns quesitos como o da educação integral do indivíduo, compreendida aqui por princípios de autonomia social, que envolvem aspectos cognitivos, éticos e morais são considerados premissas básicas da sociedade atual, sendo fundamentais para se traçar “sonhos viáveis” para nossa realidade escolar, que podem ser alcançados com um trabalho sério que envolve áreas importantes da sociedade, tais como: governo, corpo docente e discente, família e comunidade, capazes de preencher essas lacunas que definitivamente podem conduzir à escola que sonhamos.
Atualmente a sociedade apresenta-se inserida em um “mar” de inovações científicas e tecnológicas que atraem a atenção dos mais diversos segmentos, inclusive a escola, representando uma evolução constante no mundo contemporâneo, proporcionando uma grande transformação social nos nossos dias. Esta mesma transformação aponta para uma sociedade com incontáveis mudanças sociais, políticas, educacionais e econômicas, exigindo conhecimento e um novo paradigma educacional e social.
Neste contexto histórico, encontramos a escola pública buscando seu espaço, confrontando seu cotidiano com as dificuldades que a cercam, sejam de caráter de formação profissional, interação família escola e/ou ainda relacionadas às políticas públicas educacionais.
Quando levamos em conta estas dificuldades que permeiam o cotidiano escolar torna-se mais fácil verificar que aspectos necessitam de atenção e intervenção urgentes. O que desejamos neste contexto de grandes desafios é que nossa escola avance no sentido de tornar-se mais igualitária, possibilitando o acesso para todos, oferecendo condições de ensino e aprendizagem mediante um ambiente saudável, agradável, capaz de oferecer uma formação plena para e pela cidadania.
Ao analisarmos estas questões, percebemos quão distantes estamos de uma educação libertadora, que instiga os educandos a se tornarem sujeitos do próprio conhecimento. Uma educação que os ensina a pensar corretamente, desta forma tornando-os conscientes e responsáveis pela construção de uma sociedade mais humana e sustentável. A partir das análises e reflexões constantes em nosso cotidiano escolar, a pergunta que se faz é: como podemos alcançar estes objetivos que encontram-se implícitos como princípios e valores nas diferentes legislações que tratam da proposta curricular da escola em especial as novas Diretrizes Nacionais para a Educação Básica?
Compreende-se que estas metas serão alcançadas somente por meio de ações politico-pedagógicas que sejam planejadas atendendo às necessidades e interesses de todos.
De acordo com Celso Antunes (2008, p.33-34) quando menciona a teoria sóciointeracionista de Vygotsky “A mediação na aprendizagem deve se manifestar por meio da capacidade docente em provocar desafios e propiciar experimentos que levem os alunos a questionar os significados que atribuem aos conteúdos que aprendem”.
Esta mediação se dá por meio da relevância que deve ser destinada ao trabalho do professor quando este estimula o aluno à busca de seu próprio conhecimento, através da pesquisa, criticidade e curiosidade; ele precisa desejar explorar o objeto de estudo, aprofundando seu conhecimento e desempenho intelectual através da construção e reconstrução do saber ensinado socialmente, tornando-se paulatinamente um cidadão agente transformador da sociedade.
Nesta direção cremos que, para alcançarmos tais ideais na formação de nossos alunos, necessitamos de uma proposta pedagógica cuja missão possa contemplar múltiplas dimensões do homem, enquanto sujeito inserido em um determinado contexto.
Para tanto, o currículo escolar, bem como os programas e os planos de ensino, serão considerados como ponto de partida de criação, apropriação, sistematização, produção e recriação do saber. Faz-se necessário desenvolver atividades que elevem a qualidade do ensino, considerando as diversidades culturais, sociais e individuais dos educandos, adequando os conteúdos de modo a favorecer ao aluno seu pleno desenvolvimento, intelectual, moral e afetivo. Por fim, a intenção é adotar uma prática avaliativa formativa que proporcione uma aprendizagem eficaz que dê espaço para uma avaliação de ensino aprendizagem de qualidade.
Todos estes componentes curriculares constituem-se relevantes no contexto de um Projeto Político Pedagógico. O documento que hora apresentamos contém a sistematização desta proposta curricular que objetiva possibilitar aos membros da comunidade escolar, uma reflexão a respeito dos problemas diagnosticados e das possíveis soluções, definindo a responsabilidade de todos.
O Projeto Político Pedagógico é uma ação intencional, é resultado de um trabalho coletivo, pois estabelece metas comuns que transformam a realidade escolar. Revela o desejo de mudanças, conduz a reflexão sobre o que se tem de concreto e trabalha as utopias; permitindo avaliar o que foi feito e delinear mudanças.
“Até muito recentemente a questão da escola limitava-se a uma escolha entre ser tradicional e ser moderna, Essa tipologia não desapareceu, mas não responde a todas as questões atuais da escola. Muito menos à questão do seu projeto.
A crise paradigmática também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político [...]” (Gadotti, 2001)

            Neste sentido, considera-se o Projeto Político Pedagógico como ferramenta essencial para nortear o trabalho de todas as atividades da escola, do pedagógico ao administrativo. Este objetiva construir metas que democratizem o currículo da escola, capaz de atender as necessidades da comunidade na qual ele surge tanto no momento de sua elaboração, quanto na sua implementação, envolvendo desde professores, agentes de atividade em educação, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar.
            O Projeto Político Pedagógico assegura a gestão democrática e se caracteriza por sua elaboração coletiva - um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar.  Neste sentido ele PPP orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é preciso conhecer essa realidade, refletir sobre ela,  planejar as ações para a construção do currículo escolar desejado.


1. APRESENTAÇÃO


Visão da Secretaria Municipal de Educação:

Ser reconhecida por sua qualidade educacional numa perspectiva de atendimento à educação integrada e inovadora.

1.2 Missão da Secretaria Municipal de Educação:

Criar e implementar política educacionais para a Rede Municipal de Ensino de Itajaí, assegurando a qualidade de ensino para o desenvolvimento da cidadania.

1.3 Valores da Secretaria Municipal de Educação:

Ética e responsabilidade pública; Transparência; Eficiência; Colaboração em rede.


2. MARCO SITUACIONAL

2.1. Dados de Identificação da Escola Básica Prefeito Alberto Werner

Nome: Escola Básica Prefeito Alberto Werner
Endereço físico: Rua Francisco Rodrigues Pereira, S/N, esq. Com Rua Olga Gern Pereira, nº 170 – Bairro Carvalho – Itajaí.
Endereço eletrônico: ebpaw@itajai.sc.gov.br
Autorização de funcionamento: A autorização será fornecida no momento em que o credenciamento for aprovado.
Cadastro da escola MEC/INEP: 42068550


2.2 Visão
Ser reconhecida pelas qualidades de suas ações educativas, visando o pleno desenvolvimento dos educandos.



 Missão
Promover a Educação Integral, desenvolvendo conhecimentos, habilidades e competências que assegurem ao educando as condições necessárias para que sejam agentes de transformação da sociedade.

Contexto da Escola

2.4.1 Perfil da Comunidade
A Escola Básica Prefeito Alberto Werner, situada à Rua Francisco Rodrigues Pereira, s/n, esquina com Rua Olga Gern Pereira, nº 170 – Loteamento Santa Terezinha, Bairro Carvalho, e abrange 187 famílias num total de 773 moradores, atendendo atualmente 249 alunos, sendo 149 alunos dos anos iniciais e 100 dos anos finais do ensino fundamental. Sua clientela é constituída por meio de zoneamento, núcleo de alunos vindos dos bairros: Carvalho, Nossa Senhora das Graças, Promorar, Cidade Nova, Localidade do Morro da Caixa d’Água e Ressacada.
Diante da necessidade de conhecer melhor a comunidade escolar, realizou-se um levantamento de dados por meio de um questionário/pesquisa envolvendo todas as famílias pertencentes a esta unidade escolar, com o objetivo de obter dados referentes ao perfil das famílias, caracterizando as mesmas dentro do referido Projeto Político Pedagógico.
Estes dados foram transformados em gráficos (documento anexo), apontando que a unidade escolar atende direta e indiretamente 773 pessoas, distribuídas em 187 famílias, sendo que destas 48% são do sexo masculino e 52% do sexo feminino, compondo uma comunidade que se declara de maioria branca (85%). Esta mesma comunidade compõe-se de cidadãos de faixa-etária diversificada, sendo a maioria estudantes de 0 a 12 anos, seguida de uma fatia considerável de moradores entre 31 e 45 anos. Constatou-se que 72% da comunidade escolar reside em casa própria, 19% em casa alugada e 9% não responderam a esta questão, destas, 65% são casas de alvenaria, 21% de madeira, 11% construída de forma mista e 3% não declararam. Cada família da comunidade é composta, em média, por dois a seis moradores, onde predomina a naturalidade Itajaiense.
No cenário profissional da comunidade além dos 43% de estudantes, 28% das pessoas atuam como autônomos. A maioria das famílias envolvidas neste contexto possui uma renda de até três salários mínimos, possibilitando o acesso de 72% à internet, 95% telefonia celular, televisão e geladeira, além dos demais eletrodomésticos. Destes 68% utilizam como meio de transporte automóveis próprios, 37% motocicletas, 23% ônibus e 10% bicicletas.
Considerando as necessidades básicas da população, 87% das famílias utilizam os postos de saúde do município de Itajaí. Tratando-se do acesso a áreas de lazer, a maioria frequenta praças públicas e shoppings. Além das atividades mencionadas vários membros da comunidade participam de associações, clubes e igrejas, tendo como credo religioso em destaque o catolicismo que foi apontado por 55% das famílias.
Ao analisarmos a importância da família na vida escolar do educando concordamos com a ideia do autor a seguir quando menciona a relevância desta relação:

 “É sempre muito importante para uma criança ou um adolescente que seus pais mostrem interesse por suas atividades, acompanhando seus progressos e envolvendo-os em diálogos sobre seus amigos, suas atividades e seus sonhos. É sempre expressiva, quando comparada com os demais, a evolução de um aluno que se vê cercado de adultos que assistem ao seu crescimento com acentuado interesse.” (Celso Antunes, 2008, p.89-90).


            A indispensável presença da família foi constatada, pois 27% visitam a escola semanalmente, 7% quinzenalmente e 23% mensalmente.
Apesar da importância da relação escola-família constatou-se ainda que a maioria (29%) visitam apenas bimestralmente, enquanto 3% afirmam não visitar e os demais (11%) visitam a escola esporadicamente. Finalizando a análise do perfil da comunidade, verificou-se que aproximadamente apenas 1% das crianças em idade escolar permanece fora da escola.

2.5  Identidade da Unidade Escolar 



2.5.1 Histórico da Unidade Escolar
A Escola Básica Prefeito Alberto Werner, inicia suas atividades em uma pequena residência cedida pela família Werner, onde funcionou como Escola Reunida Estadual até o ano de 1991, sendo que através do Decreto nº167/91 aprovou-se convênio Estado/Município, bem como a descentralização da gestão de atividades de ensino ao município.
E em 02/05/1995 através do decreto nº5060  passa de Escola Reunida para Grupo Escolar. Já em 1998 o decreto 5655 de 18/06 cria a Unidade Escolar municipal, administrado e gerenciado pelo município de Itajaí.
Em 22/02/2000, de acordo com o decreto 6062, a escola passou a denominar-se Escola Básica Prefeito Alberto Werner na gestão do então Prefeito Sr. Jandir Bellini.
A Unidade Escolar leva este nome em homenagem ao Sr. Alberto Werner, nascido em 27 de janeiro de 1870, foi proprietário de uma pequena fazenda de gado, uma olaria e mais tarde um comércio de secos e molhados no bairro Carvalho e muito contribuiu na construção de residências na cidade de Itajaí, principalmente na Vila Operária onde hoje existe uma das ruas com seu nome. Filho de Peter Werner e Anna Margaretha Michels foi casado com Ambrosina Leite e teve 13 filhos.
            Alberto Werner assumiu o governo do Município de Itajaí em 02 de janeiro de 1932, cargo para o qual foi nomeado pelo então interventor federal em Santa Catarina. Sua trajetória pela Prefeitura foi breve, pois em 02 de maio de 1933 deixou o cargo, devido às muitas reviravoltas na política local. Não realizou grandes empreendimentos. Faleceu em 01 de dezembro de 1939.
   No decorrer da história desta Unidade Escolar foram várias as lideranças que contribuíram para o seu desenvolvimento destacando-se na qualidade de gestores os senhores e senhoras a seguir: Carlos Garcia; Tereza Nunes; Monica Christine Rihl Gomes; Sandra Melo Ferreira Correia; Celia Soares e Vera Lúcia Martins Travasso (atual gestora).
            Além disso, a escola tornou-se referência para comunidade local que no decorrer dos anos recebeu alunos egressos como estagiários ou profissionais da educação, assim como para eventos religiosos, encontros do A.A, alojamento para atletas além de cursos de pós-graduação.
A primeira grande contribuição desta unidade escolar é proporcionar a formação integral do educando como agente de transformação da sociedade.

2.5.2 Situação Física da Escola e Recursos Materiais

A escola apresenta um terreno de 2.179.87m² e em sua estrutura física um prédio de alvenaria com área de 851.93m², constituído de cinco salas de aula, abaixo dos padrões exigidos, uma sala dividida em biblioteca e laboratório de informática, uma pequena sala para o E.V.A - Espaço de Vivência em Alfabetização (adaptada), uma sala de professores dividida com a sala multifuncional. No que diz respeito às instalações sanitárias possui um banheiro masculino, um banheiro feminino que atendem aos educandos, ambos não compatíveis com a demanda existente, apesar do bom funcionamento do sistema hidráulico. Um banheiro para os funcionários e um acessível para alunos com necessidades  educativas especiais. Uma cozinha, um refeitório adaptado e inadequado, uma ambiente dividido em cinco salas que atendem: secretaria, orientação educacional, supervisão escolar, administração escolar e direção. Dispõe ainda de um pátio coberto e um descoberto  para atividades pedagógicas e de lazer. É considerada em sua tipologia de pequeno porte.
Por pertencer a uma área de risco de enchentes e enxurradas, apresenta sua estrutura em precário estado de conservação. Apesar disto, conta com uma instalação elétrica em estado funcional, garantindo à escola os padrões exigidos para o funcionamento da rede elétrica. Em todos os ambientes há ventilação apropriada, boa iluminação, mobiliário que atende as necessidades existentes em seus espaços, além de recursos eletrônicos e multimídia e eletrodomésticos em bom funcionamento. A escola também possui um pequeno acervo bibliográfico e dispõe de materiais didáticos cedidos pela Secretaria da Educação, MEC (Ministério da Educação e Cultura) e adquiridos pela Unidade Escolar.

2.5.3 Recursos Humanos e Materiais:

De acordo com os documentos mencionados a escola atende em dois turnos, matutino e vespertino.
Para atender a demanda de educandos existentes no Ensino Fundamental as turmas foram compostas de modo a adequar-se ao espaço físico disponível. Atualmente encontram-se assim distribuídas:
Turma
Número de turmas
Número de alunos
Período
1ºano
1
31
Vespertino
2º ano
1
28
Vespertino
3º ano
2
14 / 22
Vespertino
4º ano
1
33
Vespertino
5º ano
1
21
Matutino
6º ano
1
21
Matutino
7º ano
1
15
Matutino
7ª série
1
27
Matutino
8ª série
1
34
Matutino
*Entende-se que as turmas denominadas com o termo “ano” comtemplam o Ensino Fundamental de 9 anos. Enquanto as demais ainda baseiam-se no Ensino Fundamental de 8 anos.
A qualidade do ensino ministrada na escola e seu sucesso na tarefa de formar cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país relacionam-se estreitamente com a formação (inicial e continuada), condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais, dedicação integral à escola, redução de número de alunos na sala de aula, etc.), remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização do magistério. Para tanto a unidade escolar conta com 37 profissionais devidamente qualificados, sendo 20 professores, destes 70% com especialização e 10% com especialização em andamento, 04 agentes de apoio em educação especial, 04 apoios de serviços gerais, 02 merendeiras, 01 instrutor de informática, 01 auxiliar de biblioteca, 01 secretária, 03 especialistas e 01 gestor, especificados na tabela a seguir:

Nome
Função
Situação
Formação
Série
CH/Turno
Adriana Simas
Auxiliar de Biblioteca
Efetiva
Letras
Todas as turmas
40h – M/V
Carmen Eliza Santos Greiffo
Secretária
Efetiva
Artes
Todas as Turmas
40h – M/V
Celso Lana
Professor História
Efetivo
História
6º ano à 8ª série
10h – M
Cleide Maciel da Silva
Professora Língua Estrangeira – Inglês
Efetiva
Letras
6º ano à 8ª série
10h – M
Cleusa Maria Bonetti da Silva
Administradora
Efetiva
Pedagogia – Administração Escolar
Todas as Turmas
40h – M/V
Cristiani Maria Amorim

Professora
ACT
Normal Superior
1º ano
20h – M/V
Cristiano Roberto Siebert
Instrutor de Informática
Efetivo
Tecnologias em Sistemas para Internet
Todas as Turmas
40h – M/V
Darlisa Anders Rita
Professora Artes
Efetiva
Artes
2º ano, 4º ao 7º ano
10h – M
Edilene Russel dos Santos Rosa
Professora Língua Estrangeira – Inglês
Efetiva
Letras
4º e 5º ano
10h - M/V
Elza Regina Pereira dos Passos
Agente de Apoio em Educação Especial
ACT
Pedagogia
3º ano - 301
20h – V
Fabiane de Souza Pereira
Professora Ensino Religioso
Efetiva
Teologia
6º ano à 8ª série
10h – M
Fabianne Rafaela Farias dos Santos
Agente de Apoio em Educação Especial



ACT



Pedagogia


6º ano e 3º ano - 302



40h – M/V
Jaqueline Macedo
Professora Ciências

ACT
Ciências Biológicas

6º ano á 8ª série

10h – M
Juliane Valus
Professora
ACT
Pedagogia
2º ano
20h – V
Jussara da Consolação Martins Siqueira
Professora
ACT
Pedagogia
4º ano
20h – V
Loraine Kobarg Cercall
Professora Ed. Física
Efetiva
Ed. Física
5º e 7º ano
10h – V
Luiz Gustavo Erustes
Professor Educação Física
ACT
Ed. Física
1º ao 4º ano, 6º ano, 7º e 8ª série
30h – M/V

Maria Conceição dos Santos

Agente de Apoio em Educação Especial

ACT

Pedagogia

7ª e 8ª série

40h – M/V
Maria Roseli Silvério
Supervisora
ACT
Pedagogia e Supervisão escolar
Todas as turmas
40h – M/V
Mari Sandra dos Santos Lueckmann
Professora
ACT
Pedagogia – Anos Iniciais e Educação Infantil
3º ano - 301
20h – V
Margareth Ingracia Russi
Aux. Serviços Gerais
Efetiva
Fundamental Completo
Todas as turmas
40h – M/V
Neusa Simas da Silva
Professora Geografia
Efetiva
Geografia
6º ano à 8ª série
10h – M
Ondina Beppler Costa
Professora Matemática
Efetiva
Matemática
6º ano à 8ª série
20h – M
Renata de Amorim Valduga
Professora
Efetiva
Pedagogia
Espaço de Vivências em Alfabetização
20h – M
Roberta da Silva
Professora Língua Portuguesa
ACT
Letras
6º ano à 8ª série
20h – M
Rosania Ferreira
Professora
Efetiva

Pedagogia

5º ano
30h – M
Rosangela Albino Hinckel
Professora
ACT
Pedagogia
Sala Multifuncional
40h – M

Roseli Dias de Jesus

Agente de Apoio em Educação Especial

ACT
Pedagogia

5º ano

20h – M
Sueli Bernadete Jacinto Yoshihara
Professora Artes
Efetiva
Pedagogia
1º ano, 3º ano – 301 e 3º ano - 302, 7º e 8º série
10h – M
Vera Lúcia Martins Travasso
Diretora
Efetiva
Educação Física
Todas as turmas
40h – M/V
Vivian Jurema Mendonça Ponqueroli
Professora
ACT
Pedagogia – Anos Iniciais e Educação Infantil
3º ano – 302
20h – V
Zoraide Pereira Coelho Westfal
Orientadora Educacional
Efetiva
Pedagogia – Orientação Educacional
Todas as turmas
40h – M/V

            O reforço à valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhe o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente, significa “valorizar a experiência e o conhecimento que os professores têm a partir de sua prática pedagógica” (Veiga e Carvalho, 1994, p. 51.)
            A formação continuada é um direito e um dever de todos os profissionais da educação, uma vez que ela não só possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais. Celso Antunes alerta para a necessidade constante de aperfeiçoamento, bem como a aplicação prática deste.

“A boa formação do docente, é condição essencial para o seu sucesso e é importante entender que ‘boa formação’ não significa apenas seus títulos acadêmicos, mas também a consciência da validade sempre efêmera destes títulos.” (Celso Antunes, 2008 – pg.56).

Neste âmbito, o Ministério da Educação e Cultura em parceria com a Secretaria Municipal de Educação oportuniza, por meio da escola e/ou ambientes virtuais, situações de contato com importantes temas atuais que compõem a formação continuada dos profissionais, tais como:
           
PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa;
Escola de Gestores;
Colóquio – Boas práticas e vivências pedagógicas;
Formações Continuadas na Unidade Escolar, entre outros.
Formações Online (Ambiente Sophia e Educline)

Simultaneamente, os profissionais responsáveis pela zeladoria e pela merenda da unidade escolar, são contratados por empresas terceirizadas e automaticamente qualificados pelas mesmas.
Apesar da qualificação profissional da qual dispõe-se é necessário ao bom andamento dos trabalhos na unidade escolar, prezar pela organização do ambiente, para isto cada cargo atribui-se na forma da lei e do consenso:
No caso dos docentes compete:
Acolher cordialmente os alunos, pais e comunidade em geral;
Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
Comparecer à escola pontualmente e assiduamente nos seus horários comuns e/ou extraordinários de trabalho, conforme legislação vigente.
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Executar integralmente os programas elaborados que forem de sua responsabilidade, bem como o cumprimento dos dias letivos;
Realizar a reposição de aula e conteúdos não ministrados ao final de cada bimestre;
Corresponder com as decisões estabelecidas pelo grupo de docentes, da direção e das autoridades de ensino;
Manter rigorosamente a escrituração do diário de classe, o que deverá ser feito sem rasuras, com a máxima clareza e precisão;
Comunicar com antecedência a secretaria da escola caso seja necessário retirar o diário de classe da unidade;
Avaliar integralmente o aluno e auto avaliar-se para o cumprimento de metas do PDE (Plano de Desenvolvimento Escolar);
Elaborar o plano anual de ensino e plano de aula, este em concordância com as orientações da supervisão escolar;
Entregar na secretaria da escola a avaliação e a frequência dos alunos até a data determinada pela supervisão em consonância com o calendário escolar;
Manter com os colegas espírito de colaboração e solidariedade;
Elaborar aulas com metodologia diversificada, em sala de aula ou extraclasse;
Colaborar na organização e execução dos trabalhos complementares de caráter cívico, social, cultural, recreativo e esportivo;
Comparecer às aulas decentemente trajados;
Cumprir sua hora atividade na escola, conforme determinação da Secretaria Municipal de Educação;
Garantir ao aluno recuperação paralela, quando necessário;
Colaborar na elaboração do PDE (Plano de Desenvolvimento Escolar); Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e Projetos diversos;
Utilizar, zelar pela conservação dos materiais e equipamentos e sua devolução em seus respectivos lugares, com exceção dos materiais eletrônicos, sob cuidados do instrutor de informática ou alguém autorizado pelo mesmo.

Compete ao instrutor de informática:
Seguir as instruções descritas no documento: “Orientações aos Instrutores de Informática”
Dar suporte aos professores de sala de aula, no enriquecimento dos conteúdos;
Planejar e organizar o cronograma de aulas, bem como as atividades pedagógicas de seu turno, em articulação com a direção, supervisão escolar e professor;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Pesquisar/produzir/organizar e divulgar à comunidade escolar instrumentos que visam complementar o processo ensino-aprendizagem, observando a integração de educandos especiais, de acordo com a grade curricular de cada uma conforme organizado;
Registrar mensalmente, em planilha específica, o trabalho realizado no laboratório de informática e apresentar para a apreciação da Secretaria Municipal de Educação, Diretora e/ou Supervisora da unidade escolar.
Organizar e zelar pela conservação do espaço físico do laboratório de informática; mantendo-a em condições apropriadas, bem como os materiais, equipamentos e mobílias;
Realizar e manter backup atualizado do disco rígido do servidor;
Participar, sempre que solicitado, de formação continuada, reuniões, administrativas e pedagógicas promovidas pela unidade escolar e/ou Secretaria da Educação;
Articular com a direção, supervisão, orientação educacional e professores a realização de atividades extraclasse de cunho pedagógico e inclusão social e digital;
Colaborar, quando solicitado, na produção de materiais de apoio à direção, secretaria, supervisão escolar, orientação educacional e administração escolar;
Coibir o acesso a sites inadequados ao ambiente escolar;
Manter conduta segundo os princípios éticos e de acordo com o regimento interno escolar;

Compete aos Zeladores:
Acolher cordialmente alunos, pais e comunidade escolar em geral;
Cumprir os horários e calendário escolar, sendo assíduo e pontual aos horários pré-estabelecidos;
Comparecer na escola nos seus horários comuns e extraordinários de trabalhos conforme legislação vigente;
Cooperar na conservação e manutenção dos equipamentos e materiais da escola;
Respeitar e levar em conta o bom nome da escola, mantendo boa conduta dentro e fora dela;
Manter pátios, corredores, calçadas, pátio coberto (quadra de esportes)e demais dependências do prédio escolar, limpos e em ordem;
Colaborar nas promoções e comemorações que são realizadas pela escola;
Utilizar roupas, calçados, uniformes limpos e adequados (seguros) à sua função;
Abrir e fechar o prédio e portões da escola, acionando e desligando o alarme eletrônico, em horário pré-estabelecido ou extraordinariamente quando solicitado;
Comunicar à direção ou à Administradora Escolar, qualquer irregularidade observada em relação ao prédio e patrimônio da escola;
Ter iniciativa própria, colaborando com os demais colegas da função;
Exercer as demais atividades determinadas pela direção e administradora da escola;
Ser informado de qualquer problema que possa existir no seu trabalho;
Aos servidores terceirizados: Atender e seguir com diplomacia e ética as  orientações recomendadas pela Administradora Escolar e Direção da escola conforme regimento interno e legislação vigente em consonância com a empresa interligada.
Comunicar com antecedência as faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).

Compete aos Agentes de Apoio em Educação Especial:
Acompanhar, auxiliar e orientar os alunos nas Atividades de Vida Diária (AVD’s) como higiene, alimentação e locomoção.
Auxiliar o professor na realização das atividades junto a todos os alunos ora oferecendo suporte à turma para que o professor realize atividades com os alunos portadores de necessidades especiais; ora apoiando os alunos com deficiência na realização das atividades planejadas pelo professor regente;
Dar sugestões ao professor regente para a elaboração e execução do planejamento e material didático;
Cooperar com o professor na observação dos alunos com deficiência para o preenchimento da ficha de avaliação pedagógica;
Participar das reuniões com os pais, sempre que necessário, para a promoção de ações referentes à rotina nas unidades de ensino.
Agir com ética, respeito e solidariedade perante os colegas de trabalho, contribuindo com o bom clima organizacional.
Respeitar a singularidade e particularidade do educando, bem como criar situações que elevam a autoestima dos alunos, tratando-os como afetividade e fortalecendo o vínculo com o mesmo;
Ser assíduo e pontual, zelando pela postura profissional e cumprindo as normas da unidade de ensino;
Zelar pela ordem, disciplina, conservação do material didático e do imóvel junto aos alunos, estimulando neles o senso de limpeza e organização;
Seguir as normas e determinações das unidades escolares e/ou Secretaria Municipal de Educação;
Participar integralmente da elaboração/reestruturação do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar e colaborar com as atividades de articulação da escola com a família e comunidade;
Executar outras atribuições, correlatas às acima descritas, conforme demanda e/ou a critério de seu superior imediato;
Atender e respeitar as orientações emanadas da Supervisora de Gestão em Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, da Supervisora Escolar e da Orientadora Educacional em concordância com a Direção;
Registrar informações e atividades pertinentes ao ensino-aprendizagem do aluno (portfólio);
Atender cordialmente professores, alunos, pais e comunidade escolar em geral;
Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
Comparecer na unidade escolar pontualmente e assiduamente nos seus horários comuns conforme legislação vigente;
Corresponder com as decisões estabelecidas pela direção escolar;
Cooperar com o professor na organização, higiene e conservação dos materiais disponíveis, bem como no ambiente de trabalho, contribuindo com a saúde e bem estar dos alunos;
Agir com ética, respeito e solidariedade perante os colegas de trabalho;
Proporcionar ao educando portador de deficiência, sua integração e o pleno exercício dos seus direitos individuais e sociais. Conforme o estabelecido no Programa Nacional de Direitos Humanos.

O corpo discente da Escola Básica Prefeito Alberto Werner é constituído por todos os alunos efetivamente cadastrados, matriculados e frequentando as aulas nesta unidade escolar. Os alunos são oriundos de várias comunidades próximas à escola, de nível socioeconômico variado e com diversidades étnico-culturais.
Destacam-se em nossa escola uma quantidade relevante de alunos ANEE’s (Alunos com Necessidades Educativas Especiais), os quais contam com Agentes de Apoio em Educação Especial, professores e equipe técnica que desempenham um bom trabalho de inclusão.
O discente enquanto protagonista do processo ensino-aprendizagem necessita posicionar-se com clareza e objetividade, tornando-se indivíduo questionador, construtivo, criativo, capaz de interferir e ousar. Define-se, portanto algumas questões que deverão ser objetos de atenção e construção, por parte dos docentes no decorrer das diferentes etapas do ensino fundamental:

Ter autonomia e autoria de pensamento;
Ser pesquisador;
Utilizar o conhecimento em situações desafiadoras;
Aprender a aprender;
Trabalhar em equipe;
Ser empreendedor, cooperativo, ético e solidário;
Ter responsabilidade com o espaço sócio-geográfico;
Reconhecer-se como pessoa e ser agente transformador da sociedade;
Utilizar os conhecimentos de tecnologia como ferramenta facilitadora;

2.5.4 Gestão da Escola

A direção desta Unidade de Ensino foi designada pela Secretaria Municipal de Educação, por meio do Secretário de Educação. Conforme os artigos XIV e XV da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e XXII do Plano Nacional da Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, obedecendo aos princípios da atuação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola e a participação das comunidades escolares.
Segundo Vieira (2005) “Este modelo representa um importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola”.       
A gestão democrática desta unidade escolar apresenta-se de várias maneiras no desenvolvimento de suas funções, destacando-se:
            Na constituição e ação da A.P.P. (Associação de Pais e Professores) e Conselho Escolar;    na elaboração do Projeto Político Pedagógico, no modo coletivo e participativo; na definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; na divulgação e transparência na prestação de contas; na avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, gestores e equipe técnica;
A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para garantir a qualidade da educação, diante disto a Escola Básica Prefeito Alberto Werner motiva a participação da comunidade escolar, promovendo a integração: poder público, comunidade, escola e família. Isto posto são atribuições do gestor escolar:
Elaborar e fazer cumprir as diretrizes gerais de ação da escola na parte pedagógica e administrativa, em consonância com as diretrizes da Administração Municipal;
Participar das diretrizes gerais de ação da Secretaria da Educação na parte administrativa de documentos e de pessoal;
Fundamentar pedagógica e filosoficamente as ações que determinarão o desenvolvimento do trabalho pedagógico ao nível de educação municipal;
Cumprir e fazer cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário escolar;
Possibilitar a formação continuada dos profissionais da escola em todas as áreas de ensino;
Garantir a execução dos planejamentos dentro das diretrizes emanadas das ações pedagógicas, ao nível de Secretaria Municipal de Educação;
Garantir que os professores e demais funcionários cumpram as determinações da escola;
Acompanhar o serviço burocrático da Secretaria da Escola;
Receber pais e alunos sempre que necessário;
Exercer gestão democrática com fortalecimento da participação de todos os profissionais da unidade escolar, da A.P.P. e Conselho Escolar;
Trabalhar em consonância com a A.P.P. e Conselho Escolar;
Supervisionar o funcionamento geral da escola;
Analisar a situação financeira da escola e A.P.P. efetuando as prestações de contas;
Responsabilizar-se por todas as ações tomadas pelos envolvidos com a escola;
Coordenar a construção do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE);
Assegurar o controle da frequência e acionar providências: alunos, professores e demais servidores;
Avaliar e acompanhar o desempenho dos alunos e acionar medidas de recuperação;
Realizar o acolhimento dos alunos em conjunto com a equipe escolar;
Cumprir e fazer cumprir a escala de plantão de recesso escolar, compensando em horário posterior (cargos comissionados e/ou especialistas, bibliotecários e outros.);
Assegurar e manter o clima cordial na escola: alunos, pais, professores, especialistas e servidores;
Assegurar atendimentos das solicitações e documentos fornecidos pela escola, bem como a organização dos documentos e informações existentes;
Verificar o suprimento e necessidade de compras; observando a viabilidade econômica pertinente a escola, através da apresentação do balancete efetuado pela administradora escolar;
Participar e organizar eventos em conjunto com a A.P.P. e Conselho Escolar;
Realizar reuniões com especialistas para discutir o processo ensino e aprendizagem;
Suprir a necessidade de compras, verificando sempre com a administradora escolar as prioridades, relacionadas à verdadeira necessidade e analisando a realidade econômica atual da Unidade Escolar;
Tomar as devidas providências legais quando aluno, professor e funcionário forem agredidos fisicamente e/ou moralmente;
Elaborar juntamente com a equipe de especialistas e professores o plano de ação para atendimento dos problemas detectados;
Possuir conhecimento técnico propiciando uma gestão focada na melhoria da aprendizagem;
Cumprir as determinações do cargo de confiança que lhe foi concedido;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).

O Conselho Escolar é o órgão colegiado da escola pública, com função deliberativa, consultiva, fiscalizadora, mobilizadora e pedagógica, ao qual cabe avigorar o Projeto Político Pedagógico da escola, como a própria expressão da organização educativa da Unidade Escolar, que deverá orientar-se pelo princípio democrático da participação. É constituído por representantes eleitos entre seus pares. Pais ou Responsáveis, Alunos do 5º ano à 8º série, Membros do Magistério, Servidores Efetivos ou Contratados.
A Associação de Pais e Professores (A.P.P.) é uma entidade sem fins lucrativos, responsável pelo recebimento, execução e prestação de contas dos recursos e articuladora da comunidade escolar com a comunidade local. É constituída por pais e professores por meio de eleição ou aclamação, ambos com a duração de dois anos e possui Estatuto próprio autenticado e registrado.

“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Paulo Freire (2005, p.76).

Sendo assim, a educação bem sucedida da criança servirá de apoio a sua criatividade e ao desenvolvimento quando adulto. A integração família-escola tem sido, e será a influencia mais poderosa para a construção da cidadania e do caráter.
A escola tem por finalidade a articulação entre vários segmentos a fim de garantir a democratização, eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Por meio do recebimento dos recursos federais, municipais e próprios (A.P.P.), tendo como objetivo a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da gestão democrática escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos dos programas são transferidos de acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse.
A escola é contemplada com o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) anual, Atleta na Escola (Qualidade), Verba de Adiantamento e em vias de processo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) Sustentabilidade, PDE Interativo. As promoções locais são realizadas com eventos desenvolvidos por meio da A.P.P. e Conselho Escolar.
Além das possibilidades administrativas da gestão democrática, a política adotada para o atendimento da demanda na oferta de vagas é estabelecida conforme atribuições previstas no inciso VIII do artigo 91 da Lei Complementar nº 150/2009, considerando o disposto na Constituição Federal/88, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN Nº9. 394/96, Leis Federais Nº 11.114/05 e Nº 11.274/06 que dispõem sobre a duração do ensino fundamental a partir dos 6 anos de idade, Lei Nº3.352/98 que dispõe sobre o Sistema Municipal de Ensino. Resolução CNE/CEB Nº 8069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e outras legislações correlatas. O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, obrigatório e gratuito para todas as crianças e adolescentes que se encontram em idade escolar, inclusive os que não tiveram acesso à escolaridade em idade própria.
Outro ambiente que merece considerável importância na escola é a biblioteca escolar que em nossa Unidade recebe o nome de Bento Aragão, em homenagem a um dos primeiros moradores do bairro. Esta visa promover a implantação e implementação da política e valorização da leitura, pesquisa, informativo, projetos artísticos, literários e em geral. Isso significa uma maior participação do auxiliar de biblioteca no processo cultural do qual fazem parte, também, os professores, educandos, funcionários e comunidade em geral.
Portanto é de responsabilidade do bibliotecário:
Proporcionar condições para o desenvolvimento de habilidades de consultas, estudo e pesquisa;
Proporcionar ambiente para a formação de hábitos e gosto pela leitura;
Zelar pelo uso adequado de todo o material da biblioteca, mantendo-o em condições de utilização permanente;
Controlar, rigorosamente, o empréstimo de todo o material da biblioteca;
Desincumbir-se de outras tarefas específicas que lhe forem atribuídas;
Acolher cordialmente aos alunos, pais, professores e comunidade escolar em geral;
Colaborar nas promoções, comemorações e trabalhos complementares de caráter cívico, social e cultural realizados pela escola;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Conhecer as ferramentas de tecnologia da informação;
Dominar com precisão como realizar e concluir pesquisas em meios eletrônicos;
Orientar os usuários locais na localização física das obras;
Digitar a entrada de dados em sistemas de informação bibliográfica;
Atender aos usuários presenciais e à distância;
Cadastrar usuários junto à biblioteca escolar;
Organizar e adequar o acervo nos locais apropriados no espaço da biblioteca escolar;
Proceder, periodicamente, a leitura e a organização das estantes;
Operar empréstimos e devoluções de materiais e similares pedagógicos;
Controlar materiais de circulação com prazos vencidos;
Viabilizar o procedimento padrão à devolução de materiais em atraso;
Executar integralmente os programas elaborados que forem de sua responsabilidade, bem como o cumprimento dos dias letivos;
Comparecer na escola pontualmente e assiduamente, nos seus horários comuns e/ou extraordinários de trabalho conforme solicitação da direção e/ou legislação vigente;
Conferir materiais a serem inseridos no acervo;
Registrar materiais em meio convencional e eletrônico;
Dispor e Colar Etiquetas de identificação e localização de materiais;
Conferir as etiquetas com as informações das obras;
Carimbar todo o material adquirido através de compra, doação ou permuta;
Examinar e conferir a integridade dos materiais bibliográficos e não bibliográficos no ato da devolução;
Informar e receber os pedidos para aquisição de acervo, encaminhando ao superior ou responsável pela mesma;
Conferir o acervo quando entregue pelo setor responsável pela aquisição de material;
Proceder ao registro de entrada dos mesmos;
Organizar o processo de permuta e doação de livros e documentos, com diversas organizações com intuito de fomentar e atualizar o acervo bibliográfico;

A secretária escolar é a responsável direta da secretaria da unidade educativa, seu papel reveste-se de indiscutível importância para o melhor funcionamento da escola, competindo-lhe a organização e preservação de toda a documentação da unidade, seja de forma escrita ou digitalizada. Este cargo é exercido por pessoa devidamente habilitada na área da educação junto aos órgãos competentes, possuir conhecimento de informática, ser subordinada à direção da escola e nomeada conforme legislação vigente.
 A secretaria tem que ter segurança, não sendo permitido o acesso de pessoas estranhas sem a devida autorização. Diante dos encargos e trabalhos que lhe são conferidos, é ela quem dá valor legal à ação da escola, para tanto são atribuições da secretária escolar:

Acolher cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar em geral;
Organizar o serviço da secretaria, concentrando nela toda a escrituração da escola;
Controlar a assiduidade e pontualidade dos professores, especialistas e funcionários;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário escolar;
Estabelecer a organização, manutenção, atualização e autenticidade de todos os documentos da escola;
Manter atualizado o arquivo de Leis relativas ao ensino e pessoal;
Participar das reuniões convocadas pela direção da escola, lavrando as atas das mesmas;
Assinar juntamente com o Diretor, os documentos da Escola, quando se fizer necessário;
Providenciar a publicação de editais (matrículas);
Receber, arquivar e/ou encaminhar, redigir e expedir a correspondência e documentação da escola;
Providenciar os históricos escolares, transferências, certificados, certificados de conclusão de oitava série, boletins de notas do aluno e atestados escolares;
Executar serviços de informatização da Gestão Escolar;
Consolidar dados pedagógicos e administrativos no i-educar, classificar, informar e entregar aos especialistas, professores, direção;
Zelar pela boa utilização e conservação do material a seu encargo;
Informar aos professores, especialistas e funcionários sobre alterações de sua vida funcional;
Elaborar os certificados mensais; do ponto; do movimento mensal encaminhado aos órgãos competentes;
Fornecer dados para pesquisas, projetos e/ou relatórios;
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas;
Cumprir plantão no recesso escolar com horário anexado, compensando em horário posterior;
Colher dados e redigir o censo;
Providenciar e entregar os certificados de conclusão da 8ª série do Ensino Fundamental de oito anos, aos concluintes. Registrando e protocolando-os em livro próprio conforme legislação escolar.
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
A Supervisão Pedagógica tem um papel fundamental, pois, promove a integração dos envolvidos no processo ensino aprendizagem, estabelecendo relações interpessoais de forma saudável. Tem um papel essencial na valorização da formação do professor e aprendizagem do educando, pois desenvolve as habilidades capazes de lidar com as diferenças, tendo como objetivo ajudar efetivamente a construção de uma educação de qualidade. Este segmento requer consciência da responsabilidade e do papel que assumi na instituição, por isso, deve estar em processo constante de formação e em parceria como corpo docente, os pais, os alunos e direção.
A Supervisão Pedagógica é exercida por pessoas devidamente habilitadas e investidas no cargo através de concurso público ou autorizadas pela secretaria de educação por meio de processo seletivo conforme legislação vigente. Neste sentido são funções da Supervisão Pedagógica:
Colaborar para que a escola cumpra sua função de socialização e construção do conhecimento;
Participar do diagnóstico junto à comunidade escolar, conhecendo a situação pedagógica da escola;
Acolher cordialmente pais, alunos e comunidade escolar em geral;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário escolar;
Acompanhar a execução do currículo;
Promover a avaliação permanente do currículo, visando o replanejamento;
Coordenar, juntamente com o Orientador Educacional, O Conselho de Classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramento;
Promover o aperfeiçoamento permanente dos professores, através de reuniões pedagógicas e encontros de estudo, visando à competência docente;
Contribuir para que a articulação vertical e horizontal dos conteúdos pedagógicos ocorra adequadamente;
Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem superar a rotulação, discriminação e exclusão;
Participar da elaboração do Regimento Escolar; Plano de Desenvolvimento da Escola(PDE);Projeto Político Pedagógico (PPP);
Influir para que a escola não se desvie de sua verdadeira função;
Repassar dados referentes ao desempenho dos alunos para ser redigido nos quadros;
Acompanhar e analisar o perfil do quadro de desempenho com a comunidade escolar;
Contribuir para que aconteça a reposição dos conteúdos quando necessário;
Oferecer subsídios aos professores para elaboração do plano de curso; plano de aula e projetos;
Estabelecer condições para que aconteça coerência com a proposta pedagógica com as metas estabelecidas pela PDE durante o processo ensino-aprendizagem;
Organizar reuniões pedagógicas e de estudos;
Realizar acompanhamento no trabalho da EVA (Espaço de Vivência em Alfabetização);
Elaborar diagnóstico sobre o rendimento escolar;
Propor condições para que cada área de conhecimento recupere o seu significado e se articule com a globalidade de conhecimento historicamente construído;
Acompanhar e avaliar estágio em Supervisão Escolar;
Buscar atualização permanente.
Possibilitar que os funcionários da escola se comprometam com o atendimento às reais necessidades dos alunos;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da Escola;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).

Compete ao Administrador Escolar:
Acolher Cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar em geral;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes);
Diagnosticar, junto à comunidade escolar (especialistas, professores, pais e alunos), as suas reais necessidades e recursos disponíveis;
Participar na construção do Plano de Desenvolvimento da Escola(PDE) e Projeto Político Pedagógica (PPP);
Auxiliar junto a direção do processo de elaboração e atualização de Regimento Escolar, contribuindo para o seu cumprimento;
Organizar e distribuir os materiais disponíveis na escola;
Cooperar com a direção, visando providenciar recursos financeiros, materiais, físicos necessários á viabilização do Plano de Desenvolvimento da Escola;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário escolar;
Viabilizar junto à direção a quantidade para distribuição e aceitação da merenda escolar, discutindo as providências a serem tomadas para atender as necessidades do educando;
Fornecer a secretária dados relacionados à sua função no censo escolar e demais informações necessárias;
Acompanhar e avaliar estágio em Administração Escolar;
Buscar atualização permanente;
Participar das reuniões administrativas, pedagógicas, conselho de classe, A.P.P. e Conselho  Escolar;
Organizar em consonância com a A.P.P. Conselho Escolar e Direção a prestação de contas das verbas direcionadas para a unidade escolar;
Desenvolver juntamente com a orientador(a) educacional atitudes que contribuam para a qualidade da merenda escolar;
Providenciar a elaboração e publicação de editais e normas da escola juntamente com a direção;
Propor e desenvolver estudos com o corpo docente, funcionários e comunidade escolar, sobre a legislação educacional vigente, mantendo atualizado o artigo da lei;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da Escola, quando necessários.

Compete ao  Orientador Educacional:
Acolher Cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar em geral;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes);
Colaborar para que a escola cumpra sua função de socialização e construção do conhecimento;
Promover a articulação entre a escola, família e comunidade;
Participar com a comunidade escolar na construção do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico (PPP);
Garantir o acesso e permanência do aluno na escola;
Participar do diagnóstico da escola junto à comunidade escolar, identificando o contexto socioeconômico e cultural em que o aluno vive;
Contribuir para que aconteça a articulação teoria e prática;
Contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o processo pedagógico como um todo, visando ao replanejamento;
Coordenar, juntamente com o Supervisor Escolar o conselho de classe;
Estimular a reflexão coletiva de valores (liberdade, justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade, comprometimento social), a fim de que concretize a concepção de sociedade democrática;
Acompanhar e avaliar o estágio em Orientação Educacional;
Buscar atualização permanente;
Desenvolver o autoconceito positivo, visando à aprendizagem dos alunos, bem como a construção de sua identidade pessoal e social;
Supervisionar reuniões com representantes de turma;
Realizar o Pré-Conselho com os alunos;
Organizar as atividades extraclasse para os alunos em conjunto com os professores;
Promover a reflexão sobre as consequências sociais do processo de rotulação, discriminação e exclusão social;
Discutir alternativas de distribuição e higiene da merenda escolar, de forma a atender as reais necessidades dos alunos juntamente com a administradora escolar;
Colaborar para que o trabalho seja o princípio educativo da escola;
Estimular e promover iniciativas de participação e democratização das relações na escola;
Informar e discutir o perfil de dificuldades de cada turma no que refere-se à frequência e desempenho dos alunos;
Contribuir para que todos os funcionários da escola comprometam- se com o atendimento às reais necessidades dos alunos;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da escola;
Desenvolver em sala de aula projetos de acordo com os Temas Transversais dos PCNS;
Informar dados relativos à frequência dos alunos para secretária;
Encaminhamentos, agendamentos com médicos, psicólogos e fonoaudiólogos para os alunos;
Criar estratégias para estimular a frequência e evitar a evasão escolar;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário escolar.

2.5.5 Organização da Escola e do Ensino

Para gerenciar o andamento das atividades a unidade escolar utiliza documentos que asseguram normativas de funcionamento, tais como: Regimento Escolar e Estatuto da Associação de Pais e Professores.
De acordo com os documentos mencionados a escola atende em dois turnos, matutino e vespertino.
Para atender a demanda de educandos existentes no Ensino Fundamental as turmas foram compostas de modo a adequar-se ao espaço físico disponível. Atualmente encontram-se assim distribuídas:
Turma
Número de turmas
Número de alunos
Período
1ºano
1
31
vespertino
2º ano
1
28
vespertino
3º ano
2
14 / 22
vespertino
4º ano
1
33
vespertino
5º ano
1
21
Matutino
6º ano
1
21
Matutino
7º ano
1
15
Matutino
7ª série
1
27
Matutino
8ª série
1
34
Matutino
Entende-se que as turmas denominadas com o termo “ano” comtemplam o Ensino Fundamental de 9 anos. Enquanto as demais ainda baseiam-se no Ensino Fundamental de 8 anos.
Neste contexto, para garantir os princípios da Educação Inclusiva, primordiais ao desenvolvimento dos educandos com necessidades especiais, dispõe-se de atendimento especializado na sala multifuncional, que tem como função propiciar aos educandos novas alternativas de aprendizagem, por intermédio da ludicidade, atendendo-os no período de contra turno.
Aos educandos com dificuldades de aprendizagem ou defasagem idade série no período de alfabetização, oferta-se atendimento no Espaço de Vivencia em Alfabetização (EVA) garantindo o apoio pedagógico necessário a estes casos específicos, também oferecido no período de contra turno.
Além disso, desenvolvem-se durante todo o ano letivo, projetos pedagógicos que contribuem para o bom desenvolvimento dos discentes, oferecendo oportunidades de informar, conscientizar, valorizar, estimular, dinamizar e socializar os conhecimentos adquiridos. Segue abaixo a relação de projetos que integram o currículo da escola agregando qualidade à formação:

Projeto Educação Fiscal: Quem paga a conta?

Este projeto  desenvolvido com o intuito de aprimorar e conscientizar os alunos e sociedade quanto ao sistema tributário, provocando a reflexão sobre direitos e necessidade básicas  numa perspectiva de uma sociedade melhor e mais consciente.
Tem por objetivo mais amplo desenvolver a consciência tributária, identificando o tributo como fonte de recursos que se transformam em benefícios públicos possibilitando a vivência para a construção do pleno exercício da cidadania.
Diversidade Etnicorracial na Escola:
Historicamente sabe-se que a escola encontra dificuldades para lidar com a diversidade. As diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagem.
A comunidade escolar é formada por diversos grupos étnicos, com seus rituais, suas crenças e seus costumes. O desafio de desenvolver é observar como a escola vem tratando as relações étnicorraciais dentro desse contexto de diversidade. Vale lembrar que a intenção não é criar grupos homogêneos, mas sim favorecer a troca de experiências e o crescimento de cada um.
O presente projeto atende as determinações da Lei 10.639/03, que visa obrigatoriedade do ensino da história da África e da cultura Afro Brasileira nos currículos das escolas públicas e privadas, tendo por objetivo central reconhecer e valorizar a diversidade cultural, que está intrinsicamente ligada ao respeito ao outro, com suas crenças, credos e valores, buscando amenizar assim, a intolerância e a violência entre os indivíduos.
Lendo, Contando e Encantando:
Percebe-se atualmente a notável atração que os educandos têm por instrumentos tecnológicos variados como computadores, videogames, internet, etc; ocasionando o restrito acesso aos momentos de leitura, especialmente no núcleo familiar. As consequências disso são as dificuldades marcantes que surgem na escola: o vocabulário precário, reduzido e informal, as dificuldades de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas e conhecimento restrito.
O objetivo geral do presente projeto é dinamizar o processo de leitura e o gosto por ler, ampliando os momentos de convivência do aluno com os mais variados gêneros textuais, proporcionando acesso a volumes, autores e editoras diversificadas, enriquecendo e ampliando o vocabulário dos educandos.
Saúde e Prevenção na Escola:
A educação em saúde, como disciplina de ação, significa dizer que o trabalho será dirigido para atuar sobre o conhecimento dos alunos, para que desenvolvam juízo crítico, e a capacidade de intervenção sobre suas vidas e sobre o ambiente com o qual interagem e, assim, criarem condições para se apropriarem de sua própria existência.
Desta forma, as funções educativas, podem ser representadas por cinco atividades que estarão igualmente contidas nas ações de educação e saúde: a) estimativa, que busca atrair o indivíduo para participar do processo educativo; b) exercitativa, condição para aquisição e formação de hábitos, assim como para assimilação, construção e reconstrução de experiências; c) orientada, que enfoca os aspectos de liberdade, autoridade, autonomia e independência; d) didática, que responsabiliza pela transmissão e veiculação dos conhecimentos; e) terapêutica, que permite retificar os eventuais descaminhos do processo educativo.
O referido projeto tem por objetivo geral de transmitir informações sobre DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis), HIV/AIDS, Drogas, sexualidade e gravidez precoce de modo claro e compreensível, orientando e preparando os alunos para a realidade do dia a dia.
Articulação da Educação Infantil e o Ensino Fundamental - Primeiros passos:
O Plano Nacional de Educação Infantil (PNE), lei número 10.172/2001, traz metas para a implantação, de forma progressiva, do ensino fundamental de nove anos. Buscando assegurar que, ingressando mais cedo, as crianças prossigam nos estudos alcançando maior nível de escolaridade.
Os documentos trazem uma preocupação no que diz respeito à transição da educação infantil para o ensino fundamental, necessitando por parte dos responsáveis pela organização do trabalho pedagógico uma preocupação permanente com o bem estar das crianças no ensino fundamental.
É necessário assegurar que a transição do aluno de seis anos da educação infantil para o ensino fundamental ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças impactos negativos no seu processo de escolarização, fazendo-os compreender que as mudanças de espaço físico possam ser apenas mais um passo para as suas descobertas e investigações.
 Isto posto, o presente projeto tem por objetivo central estabelecer uma “ponte” de comunicação entre a educação infantil e o ensino fundamental e minimizar as rupturas vividas pelas crianças que ingressam para o ensino fundamental.

2.5.6 Relações entre a Escola e a Comunidade

Torna-se indispensável para uma educação de qualidade a parceira entre a escola e a comunidade, estabelecendo uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e educandos.
Nesta perspectiva a escola proporciona momentos de interação que aproximam a família do ambiente escolar, com objetivo de acompanhar o desempenho escolar.

“A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão se sentir comprometidos com a melhoria da qualidade escolar.” (Márcia Argenti Perez _ Revista Nova Escola – Outubro/2003).

Diante desta visão a escola procura integrar com a família por meio de eventos: palestras, reunião de pais, confraternizações, oficinas e eventos culturais, sempre contanto com a participação e apoio da Associação de Pais e Professores e Conselho Escolar.
Para facilitar a realização destes eventos, a escola conta com a parceria de diversas entidades públicas e privadas, como empresas, entidades filantrópicas e religiosas.
A escola atende todas as solicitações oriundas da Secretaria Municipal de Educação obedecendo à hierarquia necessária para o seu bom funcionamento.


2.5.7 Currículo
           
            Entende-se o currículo não apenas como uma relação de conteúdos organizados, mas como instrumento relevante que perpassa por todas as relações que envolvem o cotidiano escolar e abrange tudo o que ocorre na escola ou fora dela. Assim esclarece Veiga:
“O currículo é uma parte importante da organização escolar e faz parte do projeto-político-pedagógico de cada escola. Por isso ele deve ser pensado e refletido pelos sujeitos em interação que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente” (VEIGA, 2002, p.7).

É necessário reconhecer aqui o currículo como uma construção de caráter coletivo que deve englobar convicções que sejam partilhadas por todos os envolvidos, além de compromissos que garantam os direitos de aprendizagem de cada educando.

Assim sendo, a escola torna-se um ambiente de mudanças que podem ser conduzidas pelo currículo, de acordo com o momento histórico, movidas pela interação dos espaços culturais, dos conhecimentos empíricos e dos valores de cada indivíduo, refletindo uma concepção de mundo, de sociedade e de educação própria da sua realidade.
Por outro lado, existem aspectos legais provenientes das políticas e reformas curriculares, que devem ser levados em conta na construção de todo e qualquer currículo, visando à garantia de certa unidade no sistema de ensino brasileiro, todos concretizados por meio de importantes dispositivos legais: Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), Plano Nacional da Educação (PNE), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica.
O artigo 205 da Constituição Federal comtempla de forma mais ampla a necessidade de garantia desses direitos a todos os cidadãos: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
 Da mesma forma, os demais dispositivos legais destacam em seus textos importantes considerações que aparecem tratando assuntos mais direcionados à construção de um currículo escolar, como é o exemplo da Resolução Nº 4 (CNE) de 13 de julho de 2010 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica:
“Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:
I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica;
III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam.” Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União.

O referido documento segue abordando outras perspectivas relevantes no que concerne as atribuições de cada segmento relativamente ao currículo escolar, destacando-se o art. 7 no seu parágrafo terceiro: “§ 3º O regime de colaboração entre os entes federados pressupõe o estabelecimento de regras de equivalência entre as funções distributiva, supletiva, normativa, de supervisão e avaliação da educação nacional, respeitada a autonomia dos sistemas e valorizadas as diferenças regionais.”
Isto posto, faz-se necessário afirmar, que baseada nas diretrizes nacionais, a Rede Municipal de Ensino de Itajaí detém uma base de conteúdos permeada por habilidades e competências que necessitam ser alcançadas em determinados períodos, buscando assegurar estes mesmos direitos, cabendo a cada unidade escolar comtemplar em seus currículos os projetos que proporcionarão as ações necessárias para abranger os aspectos mais implícitos da sua realidade.
Somente fundamentado por estes aspectos o currículo poderá constituir-se em documento verdadeiro, capaz de nortear o trabalho e viabilizar uma maior interdisciplinaridade, transdisciplinariedade e contextualização, assegurando a livre comunicação entre todas as áreas do conhecimento, envolvendo todos os indivíduos deste contexto.

Nessa perspectiva a unidade escolar desenvolve os projetos mencionados, que atendem o contexto legal, além de proporcionar diferentes leituras de mundo e sociedade, construção e reconstrução de saberes específicos de cada etapa, ancorados na ideia de interdisciplinaridade e interação entre diferentes segmentos da comunidade escolar.
Os projetos e ações pedagógicas provêm de reflexões que envolvem questionamentos como: o que ensinar? Para quem ensinar? O que se faz com o que se aprende na escola?  Diante de tais questionamentos surge a necessidade de criar novas possibilidades que agreguem a matriz curricular atual.  Torna-se imprescindível buscar caminhos que provoquem a interação entre os docentes para que construam juntos os conhecimentos de todas as áreas, permeado pelo tema central de cada projeto.
Para tanto a escola necessita de certa emancipação para decidir “o quê”, “quando” e “de que forma” ensinar. Visando a efetiva descentralização da gestão educacional, a garantia da autonomia da unidade escolar, e a participação da sociedade, constituiu-se o Conselho Escolar desde o ano de 2009, com base na LDB (9394/96) e Lei Municipal nº 3.682, de 17 de dezembro de 2001 e alterada com a Lei 5.481/2010. Tal descentralização vem corroborar com a ideia de independência da comunidade escolar diante de cada contexto, por meio de seus projetos e ações.
Planejar esses momentos exige a participação e comprometimento de todos, assim o currículo da escola organiza-se de forma única para atender as expectativas da sua coletividade, além de orientar-se pelos dispositivos legais que determinam a organização do tempo no Ensino Fundamental, que é de duzentos (200) dias letivos, tendo o educando um tempo de permanência na escola de oitocentas (800) horas anuais, distribuídas em quatro (4) aulas diárias com duração de um (1) hora cada uma.
Ao acatarmos esta temporalidade o currículo desta Unidade Escolar inclui os projetos indispensáveis que envolvem todos os educandos e comunidade, conforme relatados acima, respeitando a interdisciplinaridade, isto de fato pode ocorrer, pois o trabalho com projetos permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas de conhecimento em situações contextualizadas dos diferentes temas abordados. Estes projetos são aplicados em nossa unidade escolar do 1º ao 7º ano (ensino fundamental de 9 anos) e 7ª e 8ª série ensino fundamental de 8 anos), tendo é claro a sua especificidade e o grau de complexidade. Igualmente, cada grupo/docente avalia a primordialidade de outros assuntos a serem abordados, executando projetos inerentes aos seus conteúdos e/ou vivências de seus discentes.
É nessa linha de pensamento, dentro da concepção sociointeracionista, que ao desenvolvermos efetivamente o currículo acontecem, além das atividades cotidianas, pesquisas, palestras com convidados especializados por meio de parcerias da escola com a UNIVALI, com o Programa Saúde da Família (PSF), Receita Federal e demais instituições governamentais ou não; oficinas, aulas passeio, gincanas, o uso das novas tecnologias (computador, Internet, vídeo, televisão, Datashow...), exploração de vasto material literário, apresentações dos educandos, enquanto agentes multiplicadores do conhecimento trabalhado.
Para dinamizar o planejamento é importante utilizar-se de várias estratégias de ensino, uma delas essencial ao processo é o aproveitamento das obras literárias. Como nos ratifica a mestre em literatura brasileira, Celinha Nascimento:                “Não podemos desperdiçar a oportunidade de colocar os alunos em contato com textos de qualidade de autores reconhecidos.” - Revista Nova Escola ed. 24 Março/2013.  Em consonância com esta ideia o Ministério da Educação e Cultura (MEC) disponibiliza as escolas públicas de toda rede nacional diversos títulos literários a cada dois anos, garantindo a renovação do acervo.
Compete ao docente orientar as escolhas dos educandos para diversificar seu acesso aos diferentes gêneros literários, manuseando-os livremente, tornando a biblioteca escolar um espaço dinâmico, organizado, agradável e pronto para servir como ambiente de pesquisa e de leitura de fruição.
Um currículo que prevê esta gama de oportunidades de construção de conhecimento abordando temas transversais não pode desvincular-se de uma avaliação integrada, afinal currículo e avaliação são indissociáveis.  Neste ponto a avaliação é inerente aos processos cotidianos de aprendizagem e constitui-se uma das etapas do processo pedagógico.
De acordo com os Parâmetros Curriculares da Educação Nacional (PCNs) a avaliação não pode estar vinculada aos tradicionais conceitos:
“A avaliação não se restringe ao julgamento sobre o sucesso ou fracasso do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.”  (PCNs vol. 1 – Introdução, pág. 81, 2001.)

            Partindo desta afirmativa, busca-se realizar uma avaliação humanizada, que perceba o aluno como um ser pleno, compreendendo e respeitando seus conhecimentos empíricos, valores socioculturais e contexto familiar. Esta concepção e prática de avaliar subsidia o trabalho do educador, levando-o a uma constante reflexão sobre a sua prática ao fim de cada etapa de trabalho, consequentemente ele terá oportunidade de reorientar seu educando a cada dificuldade encontrada e auto avaliar-se também no processo.
            Para alcançar estes requisitos e importante viabilizar uma diversidade de instrumentos avaliativos que possibilitem perceber uma variedade de informações sobre o trabalho do docente e sobre os percursos de aprendizagem dos alunos, assim como a reflexão dos conhecimentos que estão sendo concebidos pelas crianças e adolescentes. Almeja-se que os educandos sejam cada vez mais autônomos, capazes de refletirem, eles próprios, sobre seus saberes e atitudes e compreendam que o processo avaliativo é necessário, somente assim vivenciar-se-á uma avaliação contínua e progressiva.
            Por fim, a avaliação nesta unidade escolar não tem a intenção de ser um registro, de verificar a quantidade de informações que os alunos assimilaram naquele período e classificá-los em escalas de notas com foco na avaliação quantitativa, muito pelo contrário busca-se uma avaliação qualitativa que torna os instrumentos avaliativos primordiais para o acompanhamento das aprendizagens, para tomada de decisões e o avanço significativo no currículo e aprendizagens dos educandos.

2.6 Resultados Educacionais

2.6.1 Desempenho Escolar dos Alunos

Os cálculos dos índices de aprovação, reprovação e evasão escolar são baseados nas informações sobre o movimento e o rendimento dos alunos no decorrer do ano letivo. Nos últimos três anos observaram-se significativos resultados conforme mencionados na tabela a seguir:

Referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental
Ano
Total de alunos
Aprovados
Reprovados
Evadidos
Defasados Idade /série

2010

115

114

04

0

05

2011

128

126

02

0

14

2012

135

133

02

0

7

Referente aos anos finais do Ensino Fundamental
Ano
Total de alunos
Aprovados
Reprovados
Evadidos
Defasados Idade /série

2010

116

109

07

0

12

2011

114

109

05

0

10

2012

111

110

01

0

16

Consequentemente diversas medidas foram aplicadas ao longo desse período visando à melhoria de condições que favoreçam o melhor desempenho escolar. Entre elas estão ações como:
Aplicação de instrumentos avaliativos para diagnosticar o nível de aprendizagem dos alunos, no período de sondagem;
Resgate de conteúdos das séries anteriores;
Acompanhamento sistemático do trabalho pedagógico;
Discussão para avaliação da prática pedagógica;
Reuniões individuais com professores do primeiro ano à oitava série em seus respectivos momentos de hora atividade.
Análise das habilidades exigidas para um replanejamento pedagógico;
Encaminhamento ao atendimento especializado no Espaço de Vivências em Alfabetização (EVA) para os casos que envolvam dificuldades de aprendizagem – turmas de alfabetização;
Trabalho diversificado em sala de aula obtendo como parâmetro modelos de avaliação da Prova Brasil;
Monitoramento bimestral do desempenho das turmas;
Acompanhamento dos trabalhos do professor e do aluno;
Encaminhamento dos alunos portadores de necessidades educativas especiais ao atendimento especializado na classe multifuncional e ao CEMESPI – Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí;
Promoção da integração dos Alunos ANEEs (Alunos com necessidades educativas especiais) por meio da valorização e respeito as suas diferenças;
Realização de teste de acuidade visual nos alunos novos e alunos dos primeiros anos, com objetivo de evitar dificuldades no processo de ensino aprendizagem;
Tomada mensal de leitura no período de alfabetização para verificar o progresso e realizar os encaminhamentos necessários;
Realização de reuniões periódicas com pais e responsáveis visando pleno acompanhamento e desenvolvimento dos educandos;
Esclarecer aos pais e alunos a importância da frequência às aulas durante o ano letivo;
Acompanhamento da frequência dos alunos diariamente e providências necessárias: chamada dos pais, encaminhamento ao Conselho Tutelar - APONTI e APOIA;
É possível perceber que estas ações elencadas anteriormente surtiram relevantes conquistas no decorrer deste período. Neste sentido concorda-se com as ideias da autora Maria Teresa Eglér Mantoan, 2003, p.22 quando a mesma afirma que:
“A nossa intenção, diante desse quadro situacional, é recriar a escola para que seja a porta de entrada das novas gerações para o mundo plural em que já estamos vivendo. Nesse sentido, pensamos que, de antemão, as mudanças educacionais exigem que se repense a prática pedagógica tendo como eixos a Ética, a Justiça e os Direitos Humanos. Este tripé sempre sustentou o ideário educacional, mas nunca teve tanto peso e implicação como nos dias atuais.”

Diante disto a unidade escolar busca estratégias que atendam as demandas necessárias para compor este tripé tão almejado, que possam construir um ensino de qualidade promovendo padrões mais igualitários e humanizados de sociedade.

2.6.2 Desempenho Global da Escola

Como se sabe o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Esse índice é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão), no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil, tendo como objetivo verificar o desenvolvimento das escolas municipais e estaduais. É uma ferramenta que permite as escolas verificar os índices que necessitam atingir ou manter, cabendo as estas a tomada de decisões a respeito de estratégias e metas a serem realizadas com o intuito de melhorar a qualidade da educação.
Diante dos resultados obtidos nas três últimas avaliações é possível perceber os avanços conquistados, conforme demonstrados na tabela a seguir:
Ano de realização da Prova
Nota nos Anos Iniciais
Nota nos Anos Finais
2007
4.3
4.6
2009
5.5
5.0
2011
5.5*
 5.0*
* Sem nota na Prova Brasil em virtude de não atingir o número necessário de alunos para realização da mesma.
            Tais avanços são provenientes das ações que foram realizadas ao longo do período por toda a equipe pedagógica e administrativa:     
Levantamento de dados a partir dos resultados obtidos no IDEB e elaboração de plano de ação visando alcançar as metas projetadas;
Monitoramento bimestral das turmas que realizarão a Prova Brasil;
Organização de calendário de avaliações bimestrais com questões àquelas contidas na Prova Brasil;
Diversificação das metodologias de trabalho e instrumentos avaliativos;
Realização de simulados para diagnóstico do nível de aprendizagem e resgate de conteúdos;
Utilização de vídeo-aulas;
Mudança na elaboração dos enunciados dos instrumentos avaliativos, buscando a ampliação do vocabulário e compreensão destes;
Realização de simulados interativos por meio do sistema moodle, com apoio do instrutor de informática e participação dos pais;
Neste sentido, o trabalho conjunto evidencia variações positivas em seus resultados que colocam a unidade escolar em patamares acima das metas previstas MEC – Ministério de Educação e Cultura, para os anos iniciais do Ensino Fundamental e a caminho de alcançar as metas dos anos finais.

2.7  Convivência na Escola

A conivência democrática na Unidade Escolar é um processo que deve se desenvolver de forma constante, buscando articular o trabalho para proporcionar diversos espaços nos quais educadores, professores, alunos, funcionários, pais de alunos, comunidade e os parceiros, possam trocar ideias e a equipe diretiva possa ouvir os anseios e as sugestões, como também expor seu ponto de vista para construção da proposta de trabalho.
Desta interação surgem as oportunidades de diálogo que solucionarão problemas. No entanto, na maioria das vezes, trata-se de um trabalho de longo prazo com avanços e recuos e rediscussões permanentes, em que o trabalho em equipe é essencial.
Isso porque a realidade que encontramos no ambiente escolar confronta seus aspectos com os do mundo atual, que evidencia a ausência da família na educação dos filhos, ao mesmo tempo em que demonstra a sua desestruturação e isto reflete no comportamento dos educandos no cotidiano escolar. De acordo com a Revista Nova Escola:

“"A família não impõe limites!" "É a televisão que educa as crianças." "Eles não estão a fim de nada, não têm jeito!" Quantas vezes você já não ouviu (ou proferiu) essas frases? Não há dúvidas de que boa parte do problema passa mesmo pela família, ausente e desestruturada, pelos programas de TV, cada vez mais violentos, e pelo próprio jovem, cujo caráter ainda está em formação.” (NOVA ESCOLA: Edição 149, Janeiro, 2002 )

A unidade escolar não apresenta em seu contexto problemas relevantes com violência envolvendo os educandos, por outro lado a indisciplina lidera queixas, especialmente relacionadas aos alunos dos últimos anos da series finais do ensino fundamental, que por conta da sua fase apresentam uma inquietação inerente à idade, caracterizando seu processo de desenvolvimento.
Porém, essa etapa de inquietude não justifica a indisciplina, mas é um fator relevante, uma vez que interfere nas relações escolares e deve ser trabalhada visando à harmonia na sala de aula, proporcionando um ambiente facilitador para aprendizagem. Pensando nessas questões a Unidade Escolar desenvolve ações que pretendem solucionar este problema em parceria com a equipe discente e gestora.
Ações estas provenientes de:
Palestras educativas;
Construção do Contrato didático com participação efetiva dos educandos;
Implantação de ambientes cooperativos onde compreende-se a disciplina como responsabilidade de todos;
Reunião de pais com professores regentes;
Assembleia de pais e alunos;
Valorização dos trabalhos dos educandos por meio de exposições, oficinas, apresentações culturais, etc.
Na realidade mesmo com tais tentativas é percebido que nem sempre se tem resultados satisfatórios, devido aos conflitos e os problemas externos que adentram nas escolas juntamente com alunos.

3. Marco Conceitual: dEFINIÇÃO DAS BASES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

3.1. Uma Concepção de Mundo e de Ser Humano: Uma Concepção de Educação

O caminho para uma sociedade ideal perpassa por uma série de conceitos e concepções. Inseridos nesse contexto acredita-se que o ideal de homem para compor essa sociedade seja um cidadão alicerçado em princípios de educação como solidariedade, dignidade, respeito, amor e liberdade.
A importância da escola na construção destes princípios destacava-se já na fala do reconhecido autor Paulo Freire, 2001 quando afirmava: “já agora ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” Neste sentido, pode-se compreender a escola como segmento do mundo da criança, como o espaço de vivência e aprendizagem de forma contínua e organizada.
Nesta direção, o trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais global, pelo qual os membros da sociedade são preparados para a atuação na vida social, onde se evidencia o conhecimento critico da realidade e do momento histórico que a sociedade passa. É por meio deste trabalho docente que a escola tem o compromisso com a transformação do aluno para um ser mais politizado, idealizador de paz, do respeito mútuo, do caráter inovador, transformador e criativo.
A unidade escolar adota como concepção pedagógica a teoria sociointeracionista, que tem como seu representante principal Levy Vygotsky, pois entende que o homem é um ser social, produto e também produtor da história, capaz de lidar com a dialética social, transformando, compreendendo e administrando conflitos.
De acordo com Vygotsky “O aprendizado humano pressupõe uma natureza social específica e um processo pelo qual as crianças penetram na vida intelectual daquelas que as cercam”.  Sendo assim, torna-se claro que o autor procurou compreender de que maneira se dá a interferência do mundo externo no mundo interno, ou como a natureza sociocultural se torna a natureza psicológica.

A intenção desta unidade escolar é justamente promover estas interações, para que futuramente as habilidades construídas possam ser aplicadas em suas práticas sociais, motivando e preparando o aluno para a vida e para que participe do convívio social.
Nesta perspectiva, enquanto escola entende-se que a ação pedagógica mais adequada e produtiva é aquela que comtempla, de maneira articulada e simultânea, a construção de conhecimentos científicos aliados às vivências e relações com o mundo. Partimos então, do pressuposto que temos que primar por uma concepção filosófica e pedagógica que esteja fundamentada em princípios que explicitem o compromisso com o mundo, a sociedade, o homem e a educação.
Tem-se por entendimento uma visão de mundo que compreende este como espaço em que vive o homem, do qual depende para uma vida harmônica, sendo constituído por um conjunto de seres e coisas que formam o universo. Concorda-se com as ideias de Paulo Freire, quando este afirmava: “estar no mundo implica necessariamente estar com o mundo e com os outros.” (1995, pg. 20). Neste sentido, idealiza-se o mundo sob a ótica do homem interagindo com este universo, em específico com seus semelhantes, que formam uma sociedade.  Idealizando assim um mundo mais justo, mais democrático, com deveres, direitos e oportunidades iguais para todos minimizando os preconceitos, a violência, o egoísmo e a miséria.
Aspectos estes que caracterizam a sociedade atual, compreendida aqui como o meio humano no qual o indivíduo se integra e interage sob os fundamentos da ética, um espaço que tenha por princípio a garantia do cumprimento dos direitos humanos, que promovam o desenvolvimento do homem na sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem. Para tanto a escola busca promover ações que intensifiquem estas reflexões por meio de projetos como: diversidade etnicorracial entre outros.
O papel fundamental da escola está relacionado à reflexão sobre direitos e deveres essenciais ao processo de transformação pelo qual estamos passando, visando a concretização de uma sociedade mais democrática, democracia esta compreendida aqui como possibilidade de participação ativa e efetiva do conjunto de cidadãos que almejam uma democracia integral.
Este cidadão caracteriza-se como sujeito histórico, um ser social que relaciona-se com a natureza, com os outros e consigo mesmo. Estas relações são fundamentalmente práticas, isto é, só ocorrem através de atividades concretas. O homem torna-se um ser inserido no processo sócio histórico, uma vez que, além de ele viver em um mundo que passou e passará por mudanças sociais e históricas, ele participa destas mudanças, tornando-se um ser atuante neste processo.
Para que o homem seja considerado sujeito histórico há a necessidade de levar em consideração as suas relações com o mundo e com o outro e os conhecimentos que constrói, aprofunda e consolida por meio destas. A fim de que o educando possa analisar-se enquanto sujeito no convívio social no decorrer da ação pedagógica, consideramos que a leitura crítica da realidade social tem de ser evidenciada, como prioridade por meio das ações articuladas no espaço escolar.
Considerando o indivíduo como agente transformador que precisa questionar, reelaborar e refletir sobre seus valores para que este tenha condições de transpor obstáculos, alcançar a convivência democrática e a renovação da sociedade, cabe a Unidade Escolar promover o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual, moral e emocional do educando; é o próprio fazer pedagógico.
O fazer pedagógico é o processo pelo qual o educando adquiri a confiança e a oportunidade de tornar-se um cidadão politizado e atualizado por meio da interação com novos conhecimentos e do aprofundamento e consolidação dos conhecimentos prévios. Sabe-se então que a educação é o alicerce fundamental para uma vida saudável nos aspectos: mental, físico, social e político, pois o conhecimento, afeta diretamente a nossa forma de viver e conviver em sociedade. Assim, a escola em seu fazer pedagógico, deve primar pela valorização do pensar, do saber comunicar-se, da pesquisa, do raciocínio lógico, do lúdico, do sintetizar, do elaborar teorias próprias, da independência e da autonomia, a fim de contribuir para um ser socialmente competente.
Nesta unidade escolar o fazer pedagógico baseia-se na concepção sócio interacionista que ressalta a importância das interações entre o educando e o meio que o cerca (aluno – aluno e professor – aluno), e a relevância do professor enquanto mediador neste processo, demonstrando as possibilidades de aprendizagem por meio das interações e das experiências de outros sujeitos. Assim como foi destacado em matéria publicada na Revista Nova Escola:
“Na realidade, boa parte das relações entre o indivíduo e seu entorno não ocorre diretamente. Para levar a água à boca, por exemplo, a criança utiliza um copo. Para alcançar um brinquedo em cima da mesa, apoia-se num banquinho. Ao ameaçar colocar o dedo na tomada, muda de ideia com o alerta da mãe - ou pela lembrança de um choque. Em todos esses casos, um elo intermediário se interpõe entre o ser humano e o mundo” ( Revista Nova Escola: Edição 243, junho/julho de 2011).

Faz-se necessário especial atenção de toda equipe da escola quando trata-se deste elo intermediário no direito de aprendizagem dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais, fator este garantido por lei.

“Todos os alunos, em determinado momento da sua vida, podem apresentar necessidades educacionais, e seus professores em geral conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem necessidades educacionais que requerem da escola uma série de recursos e apoios de caráter mais especializados, que proporcionem ao aluno, meios para o acesso ao currículo. Estas são as chamadas necessidades educacionais especiais.” (Diretrizes Curriculares para a Educação Especial, página 35)
           
Neste sentido a unidade escolar oferece em sua estrutura física aspectos básicos que proporcionam acessibilidade e bem estar a estes educandos. No que diz respeito à perspectiva pedagógica o professor é o responsável direto pelo aluno, contando com o auxílio legal de agentes de apoio em educação e sala multifuncional que disponibiliza material de apoio pedagógico e didático, mediado por professor habilitado para este fim. Os conteúdos curriculares desenvolvidos ao longo do ano letivo são adaptados metodologicamente às necessidades de cada educando, assim como a avaliação, que leva em conta, nestes casos, critérios diferenciados para avaliar as habilidades propostas para todo o grupo.

3.2 A Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem: Instrumentos e Critérios de Avaliação

“[...] não pensamos exclusivamente em resultados quantitativos, mas propomos interpretar e compreender o significado das notas e conceitos, redimensionando-os em um enfoque qualitativo. Valorizamos esse aspecto da avaliação em sua dimensão processual extrapolando o caráter de medida”.  Mere Abramowicz

Partindo dos pressupostos ressaltados pela ideia da autora mencionada, a Unidade Escolar adota a prática de avaliação formativa, que tem como característica um conjunto de práticas diversificadas que procuram favorecer os alunos na apropriação da aprendizagem. A essência de uma prática de avaliação formativa não considera a avaliação como pontual, pois não se pode reduzi-la apenas a um momento no qual um aluno submete-se a uma avaliação pontual e formal.
Acredita-se que o verdadeiro sentido da avaliação é acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem objetivando sua melhoria. Assim serão levadas em consideração, habilidades, compreensão de conteúdos e desenvolvimento cognitivo dos alunos por meio da analise do que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, partindo de um ponto inicial e dando ênfase ao processo de construção do conhecimento e não somente em sua terminalidade.
Portanto a avaliação será uma preocupação constante por parte de todos da comunidade escolar. Este modelo de avaliação formativa e diagnóstica consiste em formar o aluno como pessoa dotada de conhecimento e como um ser crítico que será constantemente avaliado também em contexto sociocultural.
Assim desenvolver-se-ão atividades que elevem a qualidade de ensino considerando as diversidades culturais, sociais e individuais dos educandos e adequar-se-ão os conteúdos de modo a favorecer ao aluno seu desenvolvimento intelectual, moral e afetivo. Por fim a intenção, no que diz respeito à prática avaliativa, é uma formação ampla que proporcione uma aprendizagem eficaz e que dê espaço para uma avaliação de ensino aprendizagem de qualidade.
Neste sentido é necessário considerar que tanto o aluno quanto o professor são protagonistas deste processo, seus papéis tornam-se bem claros quando afirma-se que o professor deve ter objetivos claros e o aluno estar disposto a empenhar-se na execução de seu papel.
Deste modo a avaliação na proposta pedagógica desta unidade escolar utiliza dos seguintes instrumentos: Observação direta dos alunos; avaliação individual (com e sem consulta); relatórios, individuais e coletivas; debates; trabalhos individuais e em grupo; apresentação de trabalhos; leituras; exercícios; pesquisas e investigações.
A avaliação deve ser feita de forma que o aluno se auto avalie, percebendo suas dificuldades, corrigindo seus erros e avanço progressivo. O registro das notas será feito pelo professor no diário de classe atribuindo um valor em número de 1 a 10 do 2º ano a 8ª série e para o 1º ano registram os resultados em planilhas com descritores:
D – quando a habilidade for desenvolvida
PD – habilidades parcialmente desenvolvidas
ID – aluno iniciando desenvolvimento
ND – habilidade não desenvolvida
CNA – competência não avaliada. Conceito atribuído quando nenhuma das habilidades dessa competência não foi trabalhada pelo professor.
Os alunos do primeiro (1º) ano do ensino fundamental de nove (9) anos, no final do ano letivo serão promovidos automaticamente para o segundo (2º) ano do ensino fundamental de nove (9) anos, independentemente do seu aproveitamento.
Considerar-se-á aprovado, quanto ao aproveitamento do terceiro (3º) ano do ensino fundamental de nove (9) anos à oitava (8ª) série do ensino fundamental de oito (8) anos, o aluno que alcançar média seis (6,0). No segundo (2º) ano o aluno que alcançar a média cinco (5,0) no último bimestre será aprovado para o próximo ano.
Ao aluno que não alcançar à média bimestral 6,0 (seis) a escola proporcionará a quinta (5ª) avaliação, a partir do 3º ano. Para efeito da média final deverá ser observada a fórmula a seguir:

MF = SMB + (5ª AVALIAÇÃO.X2) = 5,0
6
MF = MÉDIA FINAL
SMB = SOMA DOS QUATRO BIMESTRE
5ª AV = AVALIAÇÃO

O aluno do terceiro (3º) ano à oitava (8ª) série com aproveitamento inferior a  cinco (5,0) na média final, após a quinta (5ª) avaliação, será reprovado.
Nos casos em que um grupo for avaliado e seus resultados não forem compatíveis com o esperado, o professor deverá fazer a retomada desses conteúdos de forma diferenciada e significativa, para que assim haja o progresso. Assim, caberá ao professor realizar a devida recuperação paralela de acordo com as necessidades e interesses do grupo, por meio de atividades lúdicas, relatórios e outros instrumentos já citados anteriormente.
Contudo, faz-se necessário também um trabalho contínuo e permanente envolvendo hábitos relevantes de leitura. Para tanto o professor deve oportunizar estratégias e atividades que motivem o aluno a ler variados gêneros textuais e perceber que por meio deles pode-se ampliar o vocabulário e adquirir novos conhecimentos, deste modo, o professor criará situações em que o educando possa compartilhar suas leituras, expondo suas opiniões, recontando histórias, sugerindo, interpretando, dramatizando e escolhendo as obras por meio da biblioteca escolar. Estes aspectos contribuirão para que a avaliação aconteça espontaneamente em todos os momentos.
Em relação à assiduidade, considerar-se-ão aprovados os alunos com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) do total de horas efetivas.
Segundo a Resolução Normativa 004/99 do Conselho Municipal de educação, no seu capítulo III artigo18, o Conselho de Classe deverá ser um momento de investigação dos resultados e das necessidades de uma organização curricular e aperfeiçoamento do processo, possibilitando ações como: avaliação global do aluno; avalição dos envolvidos no trabalho educativo; avaliação do processo de aprendizagem desenvolvido pela Unidade Escolar; definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária, assim como o dispor de metas e ações para as próximas etapas do processo de ensino.
Desta forma, os conselhos de classe serão apresentados assim:
Pré-conselho para investigar os motivos de possíveis indisciplinas, os casos de alunos com baixo rendimento e os encaminhamentos necessários;
Realizar o conselho de classe estabelecendo parâmetros com os bimestres anteriores, visando futuras ações objetivando novos resultados.
Durante o conselho, discutir e encontrar alternativas para sanar as dificuldades dos alunos, sejam elas de competência dos professores, dos especialistas, dos educandos, dos pais ou da escola em geral.

“No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus responsáveis - mães, pais, irmãos, tias ou avós - devem ser informados sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas habilidades desenvolverão. Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem demandas e sugestões. Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num projeto pedagógico efetivo.” Revista Nova Escola – edição 217 – outubro/2005.

Para sucesso do trabalho educativo caberá aos pais acompanhar a vida escolar de seus filhos por meio de visitas à escola, acompanhamento das tarefas, trabalhos, cadernos e boletins bimestrais, bem como o diálogo permanente com professores e especialistas.
Da mesma forma os docentes serão avaliados por meio de acompanhamento em sala de aula e de seu plano, através dos cadernos, da leitura e das notas dos educandos, por meio da frequência, da pontualidade, da ética, do seu domínio em sala de aula, do seu conhecimento sobre os conteúdos abordados, da sua participação em momentos de formação continuada e reuniões de estudo. Serão constantemente conduzidos à auto avaliação como forma de refletir sua prática e determinar possíveis mudanças de estratégias, quando necessário.
A atuação dos docentes será complementada pelo uso de materiais e livros didáticos, que devem estar adequados à proposta pedagógica da instituição escolar, trazendo atividades desafiadoras e integradas para que a construção do conhecimento aconteça de forma significativa.
Para tanto, os professores, juntamente com a supervisão escolar, escolherão os livros e materiais adequados, que estejam integrados à proposta pedagógica. Cabe ressaltar que, embora a escolha dos livros didáticos seja feita pelos professores, pode acontecer de serem enviados pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) outros exemplares que não correspondem à primeira escolha realizada por estes.
Conclui-se assim, que avaliar é refletir sobre o que se faz, percebendo se tal ação é significativa ao contexto em que se aplica. Só torna-se válida se o resultado for capaz de nortear o planejamento de novas ações que permitam o avanço da aprendizagem. Se assim não acontecer, torna-se apenas mais um elemento burocrático neste processo. A finalidade não é a punir, mas sim a mediar a reestruturação da aprendizagem, oportunizando a quem não aprendeu um novo momento de estudo.

4 MARCO OPERACIONAL: PLANO DE AÇÕES

Objetivos estratégicos
Estratégias /ação
Metas e
resultados
Previsão e provisão de recursos
Responsável
Prazo
 Implemen-
tação
1 Reestruturar  o Projeto Político Pedagógico da escola
Seminário;
Oficinas;
Assessorias;
Reuniões;
Entrevistas;
Visitas à comunidade;
Implemtação.
- Envolvimento de toda a comunidade escolar nas atividades de reestruturação do PPP;
- Entrega da nova versão do documento em novembro de 2013;


Recursos destinados pela Secretaria da educação para Formação Continuada;
Equipe da secretaria de educação;
Direção da Escola;
Equipe Gestora;
Professores;
Alunos;
Familiares;
Funcionários;
Conselhos.
Março de 2013 a Novembro de 2013
2
Intensificar os Encontros Pedagógicos na escola;







- Reestrutura-ção junto a equipe da SEMED do Calendário Escolar, inserindo um encontro pedagógico mensal;


-Planejar com a equipe Gestora as demandas e necessidades a serem trabalhadas nos encontros pedagógicos.

-Qualificação da prática pedagógica do professor;

- Implementação das ações estratégicas, metas e resultados no PPP da escola;
- Integração dos professores com a equipe gestora e troca de experiências;

Parcerias  entre a equipe gestora, equipe pedagógica e comunidade.
Direção da Escola;
Equipe Gestora;
Professores;
Funcionários;
Conselhos.
Fevereiro de 2014
3
Dar continuidade ao Programa de Formação Continuada junto a SEMED;




Encontros por níveis de ensino para definir temas significativos e prioritários face aos desdobramentos do PPP.


- Qualificação da prática pedagógica docente;
-Comprometimento dos professores para com as políticas de formação na rede municipal;

- Fortalecimento do programa de formação continuada da SEMED;

- Produção de material didático para qualificar o trabalho do professor;
Recursos destinados pela SEMED;
Equipe SEMED;
Supervisão Escolar
Orientação Escolar
Docentes (representante)
Direção


De acordo com o calendário da SEMED e escolas.
4.
Adaptar o Conselho de Classe a concepção de currículo e avaliação;



- Planejamento do Conselho de Classe previamente pela supervisão e orientação da escola junto aos professores e direção;

- Elaboração de uma ficha avaliativa de cada aluno para discussão e avaliação formativa dos mesmos;

- Elaboração de ata contendo os registros de encaminhamen- tos relevantes a serem concretizados durante o semestre letivo;



- Atitude ética e coerente dos docentes com os princípios e valores contidos na concepção de currículo e avaliação;

- Alcance dos objetivos propostos no PPP da escola, aproximação das metas e ações planejadas e resultados esperados;

- Conhecimento real dos avanços e limitações presentes na prática pedagógica dos professores;

- Qualificação  do processo de avaliação e currículo mediante a participação consciente dos docentes nas políticas de avaliação (IDEB);
Recursos humanos
Supervisão Escolar
Orientação Escolar
Docentes (representante)
Direção

De acordo com o calendário da escola.
5 -
Otimizar os estágios obrigatórios dos cursos de graduação as demandas e necessida-des da escola;
- Aproximação da escola com a agência formadora;

- Diagnóstico e Planejamento conjunto entre escola, estagiários e professor orientador;

- Intervenção dos estagiários acerca das demandas e expectativas da escola em seu PPP;

- Auto avaliação do trabalho realizado pelos estagiários, professor de classe e professor orientador;

- Diagnóstico pela escola e agência formadora sobre a formação inicial;

- Contribuições da agência formadora para o currículo da escola;

- Aproximação da escola com a agência formadora, tendo em vista a qualificação profissional dos futuros professores.
Parceria entre a escola e  agências formadoras.

Recursos humanos
Equipe SEMED;
Supervisão Escolar;
Orientação Escolar;
Professores;
Direção;
Estagiários;
Professor Orientador.


Durante o ano letivo.
6 –
Solucionar questões de infraestrutu-ra que facilitem o trabalho dos docentes e melhorem o acolhimento aos educandos.
Parcerias com APP e Conselho Escolar para realização de eventos promocionais;

Aplicação das verbas provindas dos programas do MEC ( FNDE, PDDE)  e Verba de adiantamento (PMI)

- substituição quadros negros, por quadros brancos de qualidade;

- adequação do refeitório;

- manutenção da parte elétrica e hidráulica.
- Eventos promovidos pela APP e Conselho Escolar;

- Verbas provindas dos programas do MEC ( FNDE, PDDE)

- Verba de adiantamento (PMI)
MEC
PMI
APP
Conselho Escolar
Equipe gestora
Professores
Comunidade escolar.

Durante o ano letivo.
7 –
Manter o ritmo de trabalho envolvendo projetos existentes na Unidade Escolar.

- Reavaliar projetos existentes dando continuidade aqueles que surtiram os avanços desejados;

- Elaborar novos projetos de acordo com as situações que surgirão no decorrer do ano letivo.

- Desenvolver projetos que atendam as necessidades educacionais existentes;

- Envolver toda a comunidade escolar na implementação dos referidos projetos;

- Buscar as parcerias necessárias durante a aplicabilidade destes.
 - Recursos Humanos

- Parcerias com instituições públicas, filantrópicas e privadas.
Equipe gestora
Equipe pedagógica
Alunos
Familiares
Funcionários
Parceiros
Durante o ano letivo.
8 –
Realização de eventos culturais que venham expor os resultados obtidos ao longo do desenvolvi-mento dos projetos.
- Planejar atividades culturais que demonstrem os sucessos alcançados.

- Programar eventos simultâneos com as datas comemorativas  da região enquanto  culminância dos projetos.

- Integração dos professores e alunos com a equipe gestora e a comunidade com objetivo de divulgar os trabalhos;

- Conciliar a duração dos projetos com os grandes eventos do calendário municipal.
- Recursos Humanos

- Parcerias com instituições públicas, filantrópicas e privadas.
Equipe gestora
Equipe pedagógica
Alunos
Familiares
Funcionários
Parceiros
Durante o ano letivo.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABRAMOWICZ, Mere - Artigo científico - Professora associada do Programa de Estudos Pós-graduados em Educação: Supervisão e Currículo, da PUC/SP.
Repensando a Avaliação da Aprendizagem no Curso Noturno.

ALBERTO, J.L.M.; BALZAN, N. C. Avaliação do projeto político-pedagógico pelos funcionários: espaços e representatividade. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 3, p.745-770, nov/2008.

ANDRE, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. In: CASTRO, Amélia Domingues de ; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (orgs.) Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.

BECCHI, E. Por um proejto pedagógico na creche. In: BONDIOLI, A. O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: a qualidade negociada. Tradução Ortale e Moreira. Campinas, SP: Autores associados, 2004.

BETINI, G. A. A construção do projeto político – pedagógico da escola. Educação: Ver. Ped.,Unipinhal, Esp. Sto. do Pinhal, SP, v. 01, n.3, 2005.

FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido, p. 39 – 17 edição – Rio de Janeiro . ed. Paz e Terra, 1997.

FREIRE, Paulo – À Sombra desta mangueira. São Paulo, Olho D’água – 2001.

GADOTTI, Moacir ; ROMÂO, José E. (org.) Autonomia da Escola: Princípios e propostas. P. 33-41, 4. Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001.

MANTOAN, Maria Tersa Eglér - Ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação,SEIF, SEMTEC, SEED, 2003.

VEIGA NETO, ALFREDO. De Geometrias, Currículo e Diferenças IN: Educação e Sociedade, Dossiê Diferenças-2002.

Revista Nova Escola – edição 149 – Janeiro/2002

Revista Nova Escola – edição  – outubro/2003

Revista Nova Escola – edição 217 – outubro/2005

Revista Nova Escola – edição 243 – Junho-Julho/2011

Revista Nova Escola – edição  – Março/2013


 6 ANEXOS














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