UNIDADE DE ENSINO: ESCOLA BÁSICA PREFEITO ALBERTO WERNER
Jandir Bellini
Prefeito de Itajaí
Dalva Maria Rhenius
Vice-Prefeita de Itajaí
Edison d´Ávila
Secretário de Educação
Sandra Cristina Vanzuíta da Silva
Coordenadora Técnica
Silvana Reig Padoan
Diretora de Ensino Fundamental
Cléia Mara Ribeiro Duarte
Coordenadora de Ensino
Vera Lúcia Martins Travasso
Diretora da Escola Básica Prefeito Alberto Werner
Introdução
O reconhecido educador Paulo Freire (1982, p. 100) declarava
a educação como libertadora e realizável, assim, ele afirmava:
“O sonho viável exige de mim, pensar diariamente a minha
própria prática; exige de mim, a descoberta, a descoberta constante dos limites
da minha prática, que significa perceber e demarcar a existência do que eu
chamo de espaços livres a serem preenchidos.”
Falar da missão e da visão de uma escola envolve exatamente
esta questão do “sonho viável” e destes “espaços livres” que podem e devem ser
preenchidos.
Sendo assim, acreditamos que alguns quesitos como o da
educação integral do indivíduo, compreendida aqui por princípios de autonomia
social, que envolvem aspectos cognitivos, éticos e morais são considerados
premissas básicas da sociedade atual, sendo fundamentais para se traçar “sonhos
viáveis” para nossa realidade escolar, que podem ser alcançados com um trabalho
sério que envolve áreas importantes da sociedade, tais como: governo, corpo
docente e discente, família e comunidade, capazes de preencher essas lacunas
que definitivamente podem conduzir à escola que sonhamos.
Atualmente a sociedade apresenta-se inserida em um “mar” de
inovações científicas e tecnológicas que atraem a atenção dos mais diversos
segmentos, inclusive a escola, representando uma evolução constante no mundo
contemporâneo, proporcionando uma grande transformação social nos nossos dias.
Esta mesma transformação aponta para uma sociedade com incontáveis mudanças
sociais, políticas, educacionais e econômicas, exigindo conhecimento e um novo
paradigma educacional e social.
Neste contexto histórico, encontramos a escola pública
buscando seu espaço, confrontando seu cotidiano com as dificuldades que a
cercam, sejam de caráter de formação profissional, interação família escola
e/ou ainda relacionadas às políticas públicas educacionais.
Quando levamos em conta estas dificuldades que permeiam o
cotidiano escolar torna-se mais fácil verificar que aspectos necessitam de
atenção e intervenção urgentes. O que desejamos neste contexto de grandes
desafios é que nossa escola avance no sentido de tornar-se mais igualitária,
possibilitando o acesso para todos, oferecendo condições de ensino e
aprendizagem mediante um ambiente saudável, agradável, capaz de oferecer uma
formação plena para e pela cidadania.
Ao analisarmos estas questões, percebemos quão distantes
estamos de uma educação libertadora, que instiga os educandos a se tornarem
sujeitos do próprio conhecimento. Uma educação que os ensina a pensar
corretamente, desta forma tornando-os conscientes e responsáveis pela
construção de uma sociedade mais humana e sustentável. A partir das análises e
reflexões constantes em nosso cotidiano escolar, a pergunta que se faz é: como
podemos alcançar estes objetivos que encontram-se implícitos como princípios e
valores nas diferentes legislações que tratam da proposta curricular da escola
em especial as novas Diretrizes Nacionais para a Educação Básica?
Compreende-se que estas metas serão alcançadas somente por
meio de ações politico-pedagógicas que sejam planejadas atendendo às
necessidades e interesses de todos.
De acordo com Celso Antunes (2008, p.33-34) quando menciona
a teoria sóciointeracionista de Vygotsky “A mediação na aprendizagem deve se
manifestar por meio da capacidade docente em provocar desafios e propiciar
experimentos que levem os alunos a questionar os significados que atribuem aos
conteúdos que aprendem”.
Esta mediação se dá por meio da relevância que deve ser
destinada ao trabalho do professor quando este estimula o aluno à busca de seu
próprio conhecimento, através da pesquisa, criticidade e curiosidade; ele
precisa desejar explorar o objeto de estudo, aprofundando seu conhecimento e
desempenho intelectual através da construção e reconstrução do saber ensinado
socialmente, tornando-se paulatinamente um cidadão agente transformador da
sociedade.
Nesta direção cremos que, para alcançarmos tais ideais na
formação de nossos alunos, necessitamos de uma proposta pedagógica cuja missão possa
contemplar múltiplas dimensões do homem, enquanto sujeito inserido em um
determinado contexto.
Para tanto, o currículo escolar, bem como os programas e os
planos de ensino, serão considerados como ponto de partida de criação,
apropriação, sistematização, produção e recriação do saber. Faz-se necessário
desenvolver atividades que elevem a qualidade do ensino, considerando as
diversidades culturais, sociais e individuais dos educandos, adequando os
conteúdos de modo a favorecer ao aluno seu pleno desenvolvimento, intelectual,
moral e afetivo. Por fim, a intenção é adotar uma prática avaliativa formativa
que proporcione uma aprendizagem eficaz que dê espaço para uma avaliação de
ensino aprendizagem de qualidade.
Todos estes componentes curriculares constituem-se
relevantes no contexto de um Projeto Político Pedagógico. O documento que hora
apresentamos contém a sistematização desta proposta curricular que objetiva
possibilitar aos membros da comunidade escolar, uma reflexão a respeito dos
problemas diagnosticados e das possíveis soluções, definindo a responsabilidade
de todos.
O Projeto Político Pedagógico é uma ação intencional, é
resultado de um trabalho coletivo, pois estabelece metas comuns que transformam
a realidade escolar. Revela o desejo de mudanças, conduz a reflexão sobre o que
se tem de concreto e trabalha as utopias; permitindo avaliar o que foi feito e
delinear mudanças.
“Até muito recentemente a questão da escola limitava-se a
uma escolha entre ser tradicional e ser moderna, Essa tipologia não
desapareceu, mas não responde a todas as questões atuais da escola. Muito menos
à questão do seu projeto.
A crise paradigmática também atinge a escola e ela se
pergunta sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade
pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da economia, das
comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político [...]” (Gadotti,
2001)
Neste
sentido, considera-se o Projeto Político Pedagógico como ferramenta essencial
para nortear o trabalho de todas as atividades da escola, do pedagógico ao
administrativo. Este objetiva construir metas que democratizem o currículo da
escola, capaz de atender as necessidades da comunidade na qual ele surge tanto
no momento de sua elaboração, quanto na sua implementação, envolvendo desde
professores, agentes de atividade em educação, pais, representantes de alunos,
funcionários e outros membros da comunidade escolar.
O Projeto
Político Pedagógico assegura a gestão democrática e se caracteriza por sua elaboração
coletiva - um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo
educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências
sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da
comunidade escolar. Neste sentido ele
PPP orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é preciso conhecer
essa realidade, refletir sobre ela,
planejar as ações para a construção do currículo escolar desejado.
1. APRESENTAÇÃO
Visão da Secretaria Municipal de Educação:
Ser reconhecida por sua qualidade educacional numa
perspectiva de atendimento à educação integrada e inovadora.
1.2 Missão da Secretaria Municipal de Educação:
Criar e implementar política educacionais para a Rede
Municipal de Ensino de Itajaí, assegurando a qualidade de ensino para o
desenvolvimento da cidadania.
1.3 Valores da Secretaria Municipal de Educação:
Ética e responsabilidade pública; Transparência; Eficiência;
Colaboração em rede.
2. MARCO SITUACIONAL
2.1. Dados de Identificação da Escola Básica Prefeito Alberto
Werner
Nome: Escola Básica Prefeito Alberto Werner
Endereço físico: Rua Francisco Rodrigues Pereira, S/N, esq.
Com Rua Olga Gern Pereira, nº 170 – Bairro Carvalho – Itajaí.
Endereço eletrônico: ebpaw@itajai.sc.gov.br
Autorização de funcionamento: A autorização será fornecida
no momento em que o credenciamento for aprovado.
Cadastro da escola MEC/INEP: 42068550
2.2 Visão
Ser reconhecida pelas qualidades de suas ações educativas,
visando o pleno desenvolvimento dos educandos.
Missão
Promover a Educação Integral, desenvolvendo conhecimentos, habilidades
e competências que assegurem ao educando as condições necessárias para que
sejam agentes de transformação da sociedade.
Contexto da Escola
2.4.1 Perfil da Comunidade
A Escola Básica Prefeito Alberto Werner, situada à Rua
Francisco Rodrigues Pereira, s/n, esquina com Rua Olga Gern Pereira, nº 170 –
Loteamento Santa Terezinha, Bairro Carvalho, e abrange 187 famílias num total
de 773 moradores, atendendo atualmente 249 alunos, sendo 149 alunos dos anos
iniciais e 100 dos anos finais do ensino fundamental. Sua clientela é
constituída por meio de zoneamento, núcleo de alunos vindos dos bairros:
Carvalho, Nossa Senhora das Graças, Promorar, Cidade Nova, Localidade do Morro
da Caixa d’Água e Ressacada.
Diante da necessidade de conhecer melhor a comunidade
escolar, realizou-se um levantamento de dados por meio de um
questionário/pesquisa envolvendo todas as famílias pertencentes a esta unidade escolar,
com o objetivo de obter dados referentes ao perfil das famílias, caracterizando
as mesmas dentro do referido Projeto Político Pedagógico.
Estes dados foram transformados em gráficos (documento anexo),
apontando que a unidade escolar atende direta e indiretamente 773 pessoas,
distribuídas em 187 famílias, sendo que destas 48% são do sexo masculino e 52%
do sexo feminino, compondo uma comunidade que se declara de maioria branca
(85%). Esta mesma comunidade compõe-se de cidadãos de faixa-etária
diversificada, sendo a maioria estudantes de 0 a 12 anos, seguida de uma fatia
considerável de moradores entre 31 e 45 anos. Constatou-se que 72% da
comunidade escolar reside em casa própria, 19% em casa alugada e 9% não
responderam a esta questão, destas, 65% são casas de alvenaria, 21% de madeira,
11% construída de forma mista e 3% não declararam. Cada família da comunidade é
composta, em média, por dois a seis moradores, onde predomina a naturalidade
Itajaiense.
No cenário profissional da comunidade além dos 43% de
estudantes, 28% das pessoas atuam como autônomos. A maioria das famílias
envolvidas neste contexto possui uma renda de até três salários mínimos,
possibilitando o acesso de 72% à internet, 95% telefonia celular, televisão e
geladeira, além dos demais eletrodomésticos. Destes 68% utilizam como meio de
transporte automóveis próprios, 37% motocicletas, 23% ônibus e 10% bicicletas.
Considerando as necessidades básicas da população, 87% das
famílias utilizam os postos de saúde do município de Itajaí. Tratando-se do
acesso a áreas de lazer, a maioria frequenta praças públicas e shoppings. Além
das atividades mencionadas vários membros da comunidade participam de
associações, clubes e igrejas, tendo como credo religioso em destaque o
catolicismo que foi apontado por 55% das famílias.
Ao analisarmos a importância da família na vida escolar do
educando concordamos com a ideia do autor a seguir quando menciona a relevância
desta relação:
“É sempre muito
importante para uma criança ou um adolescente que seus pais mostrem interesse
por suas atividades, acompanhando seus progressos e envolvendo-os em diálogos
sobre seus amigos, suas atividades e seus sonhos. É sempre expressiva, quando
comparada com os demais, a evolução de um aluno que se vê cercado de adultos
que assistem ao seu crescimento com acentuado interesse.” (Celso Antunes, 2008,
p.89-90).
A
indispensável presença da família foi constatada, pois 27% visitam a escola
semanalmente, 7% quinzenalmente e 23% mensalmente.
Apesar da importância da relação escola-família constatou-se
ainda que a maioria (29%) visitam apenas bimestralmente, enquanto 3% afirmam
não visitar e os demais (11%) visitam a escola esporadicamente. Finalizando a
análise do perfil da comunidade, verificou-se que aproximadamente apenas 1% das
crianças em idade escolar permanece fora da escola.
2.5 Identidade da
Unidade Escolar
2.5.1 Histórico
da Unidade Escolar
A Escola Básica Prefeito Alberto Werner, inicia suas
atividades em uma pequena residência cedida pela família Werner, onde funcionou
como Escola Reunida Estadual até o ano de 1991, sendo que através do Decreto
nº167/91 aprovou-se convênio Estado/Município, bem como a descentralização da
gestão de atividades de ensino ao município.
E em 02/05/1995 através do decreto nº5060 passa de Escola Reunida para Grupo Escolar. Já
em 1998 o decreto 5655 de 18/06 cria a Unidade Escolar municipal, administrado
e gerenciado pelo município de Itajaí.
Em 22/02/2000, de acordo com o decreto 6062, a escola passou
a denominar-se Escola Básica Prefeito Alberto Werner na gestão do então
Prefeito Sr. Jandir Bellini.
A Unidade Escolar leva este nome em homenagem ao Sr. Alberto
Werner, nascido em 27 de janeiro de 1870, foi proprietário de uma pequena
fazenda de gado, uma olaria e mais tarde um comércio de secos e molhados no
bairro Carvalho e muito contribuiu na construção de residências na cidade de
Itajaí, principalmente na Vila Operária onde hoje existe uma das ruas com seu
nome. Filho de Peter Werner e Anna Margaretha Michels foi casado com Ambrosina
Leite e teve 13 filhos.
Alberto
Werner assumiu o governo do Município de Itajaí em 02 de janeiro de 1932, cargo
para o qual foi nomeado pelo então interventor federal em Santa Catarina. Sua
trajetória pela Prefeitura foi breve, pois em 02 de maio de 1933 deixou o
cargo, devido às muitas reviravoltas na política local. Não realizou grandes
empreendimentos. Faleceu em 01 de dezembro de 1939.
No decorrer da
história desta Unidade Escolar foram várias as lideranças que contribuíram para
o seu desenvolvimento destacando-se na qualidade de gestores os senhores e
senhoras a seguir: Carlos Garcia; Tereza Nunes; Monica Christine Rihl Gomes; Sandra
Melo Ferreira Correia; Celia Soares e Vera Lúcia Martins Travasso (atual
gestora).
Além disso,
a escola tornou-se referência para comunidade local que no decorrer dos anos
recebeu alunos egressos como estagiários ou profissionais da educação, assim
como para eventos religiosos, encontros do A.A, alojamento para atletas além de
cursos de pós-graduação.
A primeira grande contribuição desta unidade escolar é proporcionar
a formação integral do educando como agente de transformação da sociedade.
2.5.2 Situação
Física da Escola e Recursos Materiais
A escola apresenta um terreno de 2.179.87m² e em sua
estrutura física um prédio de alvenaria com área de 851.93m², constituído de
cinco salas de aula, abaixo dos padrões exigidos, uma sala dividida em
biblioteca e laboratório de informática, uma pequena sala para o E.V.A - Espaço
de Vivência em Alfabetização (adaptada), uma sala de professores dividida com a
sala multifuncional. No que diz respeito às instalações sanitárias possui um
banheiro masculino, um banheiro feminino que atendem aos educandos, ambos não
compatíveis com a demanda existente, apesar do bom funcionamento do sistema
hidráulico. Um banheiro para os funcionários e um acessível para alunos com necessidades
educativas especiais. Uma cozinha, um
refeitório adaptado e inadequado, uma ambiente dividido em cinco salas que
atendem: secretaria, orientação educacional, supervisão escolar, administração
escolar e direção. Dispõe ainda de um pátio coberto e um descoberto para atividades pedagógicas e de lazer. É
considerada em sua tipologia de pequeno porte.
Por pertencer a uma área de risco de enchentes e enxurradas,
apresenta sua estrutura em precário estado de conservação. Apesar disto, conta
com uma instalação elétrica em estado funcional, garantindo à escola os padrões
exigidos para o funcionamento da rede elétrica. Em todos os ambientes há
ventilação apropriada, boa iluminação, mobiliário que atende as necessidades
existentes em seus espaços, além de recursos eletrônicos e multimídia e
eletrodomésticos em bom funcionamento. A escola também possui um pequeno acervo
bibliográfico e dispõe de materiais didáticos cedidos pela Secretaria da
Educação, MEC (Ministério da Educação e Cultura) e adquiridos pela Unidade
Escolar.
2.5.3 Recursos
Humanos e Materiais:
De acordo com os documentos mencionados a escola atende em
dois turnos, matutino e vespertino.
Para atender a demanda de educandos existentes no Ensino
Fundamental as turmas foram compostas de modo a adequar-se ao espaço físico
disponível. Atualmente encontram-se assim distribuídas:
Turma
|
Número de turmas
|
Número de alunos
|
Período
|
1ºano
|
1
|
31
|
Vespertino
|
2º ano
|
1
|
28
|
Vespertino
|
3º ano
|
2
|
14 / 22
|
Vespertino
|
4º ano
|
1
|
33
|
Vespertino
|
5º ano
|
1
|
21
|
Matutino
|
6º ano
|
1
|
21
|
Matutino
|
7º ano
|
1
|
15
|
Matutino
|
7ª série
|
1
|
27
|
Matutino
|
8ª série
|
1
|
34
|
Matutino
|
*Entende-se que as turmas denominadas com o termo “ano” comtemplam
o Ensino Fundamental de 9 anos. Enquanto as demais ainda baseiam-se no Ensino
Fundamental de 8 anos.
A qualidade do ensino ministrada na escola e seu sucesso na
tarefa de formar cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica,
política e cultural do país relacionam-se estreitamente com a formação (inicial
e continuada), condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e
materiais, dedicação integral à escola, redução de número de alunos na sala de
aula, etc.), remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização
do magistério. Para tanto a unidade escolar conta com 37 profissionais
devidamente qualificados, sendo 20 professores, destes 70% com especialização e
10% com especialização em andamento, 04 agentes de apoio em educação especial,
04 apoios de serviços gerais, 02 merendeiras, 01 instrutor de informática, 01
auxiliar de biblioteca, 01 secretária, 03 especialistas e 01 gestor,
especificados na tabela a seguir:
Nome
|
Função
|
Situação
|
Formação
|
Série
|
CH/Turno
|
Adriana Simas
|
Auxiliar de Biblioteca
|
Efetiva
|
Letras
|
Todas as turmas
|
40h – M/V
|
Carmen Eliza Santos Greiffo
|
Secretária
|
Efetiva
|
Artes
|
Todas as Turmas
|
40h – M/V
|
Celso Lana
|
Professor História
|
Efetivo
|
História
|
6º ano à 8ª série
|
10h – M
|
Cleide Maciel da Silva
|
Professora Língua Estrangeira – Inglês
|
Efetiva
|
Letras
|
6º ano à 8ª série
|
10h – M
|
Cleusa Maria Bonetti da Silva
|
Administradora
|
Efetiva
|
Pedagogia – Administração Escolar
|
Todas as Turmas
|
40h – M/V
|
Cristiani Maria Amorim
|
Professora
|
ACT
|
Normal Superior
|
1º ano
|
20h – M/V
|
Cristiano Roberto Siebert
|
Instrutor de Informática
|
Efetivo
|
Tecnologias em Sistemas para Internet
|
Todas as Turmas
|
40h – M/V
|
Darlisa Anders Rita
|
Professora Artes
|
Efetiva
|
Artes
|
2º ano, 4º ao 7º ano
|
10h – M
|
Edilene Russel dos Santos Rosa
|
Professora Língua Estrangeira – Inglês
|
Efetiva
|
Letras
|
4º e 5º ano
|
10h - M/V
|
Elza Regina Pereira dos Passos
|
Agente de Apoio em Educação Especial
|
ACT
|
Pedagogia
|
3º ano - 301
|
20h – V
|
Fabiane de Souza Pereira
|
Professora Ensino Religioso
|
Efetiva
|
Teologia
|
6º ano à 8ª série
|
10h – M
|
Fabianne Rafaela Farias dos Santos
|
Agente de Apoio em Educação Especial
|
ACT
|
Pedagogia
|
6º ano e 3º ano - 302
|
40h – M/V
|
Jaqueline Macedo
|
Professora Ciências
|
ACT
|
Ciências Biológicas
|
6º ano á 8ª série
|
10h – M
|
Juliane Valus
|
Professora
|
ACT
|
Pedagogia
|
2º ano
|
20h – V
|
Jussara da Consolação Martins Siqueira
|
Professora
|
ACT
|
Pedagogia
|
4º ano
|
20h – V
|
Loraine Kobarg Cercall
|
Professora Ed. Física
|
Efetiva
|
Ed. Física
|
5º e 7º ano
|
10h – V
|
Luiz Gustavo Erustes
|
Professor Educação Física
|
ACT
|
Ed. Física
|
1º ao 4º ano, 6º ano, 7º e 8ª série
|
30h – M/V
|
Maria Conceição dos Santos
|
Agente de Apoio em Educação Especial
|
ACT
|
Pedagogia
|
7ª e 8ª série
|
40h – M/V
|
Maria Roseli Silvério
|
Supervisora
|
ACT
|
Pedagogia e Supervisão escolar
|
Todas as turmas
|
40h – M/V
|
Mari Sandra dos Santos Lueckmann
|
Professora
|
ACT
|
Pedagogia – Anos Iniciais e Educação Infantil
|
3º ano - 301
|
20h – V
|
Margareth Ingracia Russi
|
Aux. Serviços Gerais
|
Efetiva
|
Fundamental Completo
|
Todas as turmas
|
40h – M/V
|
Neusa Simas da Silva
|
Professora Geografia
|
Efetiva
|
Geografia
|
6º ano à 8ª série
|
10h – M
|
Ondina Beppler Costa
|
Professora Matemática
|
Efetiva
|
Matemática
|
6º ano à 8ª série
|
20h – M
|
Renata de Amorim Valduga
|
Professora
|
Efetiva
|
Pedagogia
|
Espaço de Vivências em Alfabetização
|
20h – M
|
Roberta da Silva
|
Professora Língua Portuguesa
|
ACT
|
Letras
|
6º ano à 8ª série
|
20h – M
|
Rosania Ferreira
|
Professora
|
Efetiva
|
Pedagogia
|
5º ano
|
30h – M
|
Rosangela Albino Hinckel
|
Professora
|
ACT
|
Pedagogia
|
Sala Multifuncional
|
40h – M
|
Roseli Dias de Jesus
|
Agente de Apoio em Educação Especial
|
ACT
|
Pedagogia
|
5º ano
|
20h – M
|
Sueli Bernadete Jacinto Yoshihara
|
Professora Artes
|
Efetiva
|
Pedagogia
|
1º ano, 3º ano – 301 e 3º ano - 302, 7º e 8º série
|
10h – M
|
Vera Lúcia Martins Travasso
|
Diretora
|
Efetiva
|
Educação Física
|
Todas as turmas
|
40h – M/V
|
Vivian Jurema Mendonça Ponqueroli
|
Professora
|
ACT
|
Pedagogia – Anos Iniciais e Educação Infantil
|
3º ano – 302
|
20h – V
|
Zoraide Pereira Coelho Westfal
|
Orientadora Educacional
|
Efetiva
|
Pedagogia – Orientação Educacional
|
Todas as turmas
|
40h – M/V
|
O reforço à
valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhe o direito ao
aperfeiçoamento profissional permanente, significa “valorizar a experiência e o
conhecimento que os professores têm a partir de sua prática pedagógica” (Veiga
e Carvalho, 1994, p. 51.)
A formação
continuada é um direito e um dever de todos os profissionais da educação, uma
vez que ela não só possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na
qualificação e na competência dos profissionais. Celso Antunes alerta para a
necessidade constante de aperfeiçoamento, bem como a aplicação prática deste.
“A boa formação do docente, é condição essencial para o seu
sucesso e é importante entender que ‘boa formação’ não significa apenas seus
títulos acadêmicos, mas também a consciência da validade sempre efêmera destes
títulos.” (Celso Antunes, 2008 – pg.56).
Neste âmbito, o Ministério da Educação e Cultura em parceria
com a Secretaria Municipal de Educação oportuniza, por meio da escola e/ou
ambientes virtuais, situações de contato com importantes temas atuais que
compõem a formação continuada dos profissionais, tais como:
PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa;
Escola de Gestores;
Colóquio – Boas práticas e vivências pedagógicas;
Formações Continuadas na Unidade Escolar, entre outros.
Formações Online (Ambiente Sophia e Educline)
Simultaneamente, os profissionais responsáveis pela
zeladoria e pela merenda da unidade escolar, são contratados por empresas
terceirizadas e automaticamente qualificados pelas mesmas.
Apesar da qualificação profissional da qual dispõe-se é
necessário ao bom andamento dos trabalhos na unidade escolar, prezar pela
organização do ambiente, para isto cada cargo atribui-se na forma da lei e do
consenso:
No caso dos docentes compete:
Acolher cordialmente os alunos, pais e comunidade em geral;
Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
Comparecer à escola pontualmente e assiduamente nos seus
horários comuns e/ou extraordinários de trabalho, conforme legislação vigente.
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Executar integralmente os programas elaborados que forem de
sua responsabilidade, bem como o cumprimento dos dias letivos;
Realizar a reposição de aula e conteúdos não ministrados ao
final de cada bimestre;
Corresponder com as decisões estabelecidas pelo grupo de
docentes, da direção e das autoridades de ensino;
Manter rigorosamente a escrituração do diário de classe, o
que deverá ser feito sem rasuras, com a máxima clareza e precisão;
Comunicar com antecedência a secretaria da escola caso seja
necessário retirar o diário de classe da unidade;
Avaliar integralmente o aluno e auto avaliar-se para o
cumprimento de metas do PDE (Plano de Desenvolvimento Escolar);
Elaborar o plano anual de ensino e plano de aula, este em
concordância com as orientações da supervisão escolar;
Entregar na secretaria da escola a avaliação e a frequência
dos alunos até a data determinada pela supervisão em consonância com o
calendário escolar;
Manter com os colegas espírito de colaboração e
solidariedade;
Elaborar aulas com metodologia diversificada, em sala de
aula ou extraclasse;
Colaborar na organização e execução dos trabalhos
complementares de caráter cívico, social, cultural, recreativo e esportivo;
Comparecer às aulas decentemente trajados;
Cumprir sua hora atividade na escola, conforme determinação
da Secretaria Municipal de Educação;
Garantir ao aluno recuperação paralela, quando necessário;
Colaborar na elaboração do PDE (Plano de Desenvolvimento
Escolar); Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e Projetos diversos;
Utilizar, zelar pela conservação dos materiais e
equipamentos e sua devolução em seus respectivos lugares, com exceção dos
materiais eletrônicos, sob cuidados do instrutor de informática ou alguém
autorizado pelo mesmo.
Compete ao instrutor de informática:
Seguir as instruções descritas no documento: “Orientações aos
Instrutores de Informática”
Dar suporte aos professores de sala de aula, no
enriquecimento dos conteúdos;
Planejar e organizar o cronograma de aulas, bem como as
atividades pedagógicas de seu turno, em articulação com a direção, supervisão
escolar e professor;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para garantir
a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Pesquisar/produzir/organizar e divulgar à comunidade escolar
instrumentos que visam complementar o processo ensino-aprendizagem, observando
a integração de educandos especiais, de acordo com a grade curricular de cada
uma conforme organizado;
Registrar mensalmente, em planilha específica, o trabalho
realizado no laboratório de informática e apresentar para a apreciação da
Secretaria Municipal de Educação, Diretora e/ou Supervisora da unidade escolar.
Organizar e zelar pela conservação do espaço físico do
laboratório de informática; mantendo-a em condições apropriadas, bem como os
materiais, equipamentos e mobílias;
Realizar e manter backup atualizado do disco rígido do
servidor;
Participar, sempre que solicitado, de formação continuada,
reuniões, administrativas e pedagógicas promovidas pela unidade escolar e/ou
Secretaria da Educação;
Articular com a direção, supervisão, orientação educacional
e professores a realização de atividades extraclasse de cunho pedagógico e
inclusão social e digital;
Colaborar, quando solicitado, na produção de materiais de
apoio à direção, secretaria, supervisão escolar, orientação educacional e
administração escolar;
Coibir o acesso a sites inadequados ao ambiente escolar;
Manter conduta segundo os princípios éticos e de acordo com
o regimento interno escolar;
Compete aos Zeladores:
Acolher cordialmente alunos, pais e comunidade escolar em
geral;
Cumprir os horários e calendário escolar, sendo assíduo e pontual
aos horários pré-estabelecidos;
Comparecer na escola nos seus horários comuns e
extraordinários de trabalhos conforme legislação vigente;
Cooperar na conservação e manutenção dos equipamentos e
materiais da escola;
Respeitar e levar em conta o bom nome da escola, mantendo
boa conduta dentro e fora dela;
Manter pátios, corredores, calçadas, pátio coberto (quadra
de esportes)e demais dependências do prédio escolar, limpos e em ordem;
Colaborar nas promoções e comemorações que são realizadas
pela escola;
Utilizar roupas, calçados, uniformes limpos e adequados
(seguros) à sua função;
Abrir e fechar o prédio e portões da escola, acionando e
desligando o alarme eletrônico, em horário pré-estabelecido ou
extraordinariamente quando solicitado;
Comunicar à direção ou à Administradora Escolar, qualquer
irregularidade observada em relação ao prédio e patrimônio da escola;
Ter iniciativa própria, colaborando com os demais colegas da
função;
Exercer as demais atividades determinadas pela direção e
administradora da escola;
Ser informado de qualquer problema que possa existir no seu
trabalho;
Aos servidores terceirizados: Atender e seguir com
diplomacia e ética as orientações
recomendadas pela Administradora Escolar e Direção da escola conforme regimento
interno e legislação vigente em consonância com a empresa interligada.
Comunicar com antecedência as faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Compete aos Agentes de Apoio em Educação Especial:
Acompanhar, auxiliar e orientar os alunos nas Atividades de
Vida Diária (AVD’s) como higiene, alimentação e locomoção.
Auxiliar o professor na realização das atividades junto a
todos os alunos ora oferecendo suporte à turma para que o professor realize
atividades com os alunos portadores de necessidades especiais; ora apoiando os
alunos com deficiência na realização das atividades planejadas pelo professor
regente;
Dar sugestões ao professor regente para a elaboração e
execução do planejamento e material didático;
Cooperar com o professor na observação dos alunos com
deficiência para o preenchimento da ficha de avaliação pedagógica;
Participar das reuniões com os pais, sempre que necessário,
para a promoção de ações referentes à rotina nas unidades de ensino.
Agir com ética, respeito e solidariedade perante os colegas
de trabalho, contribuindo com o bom clima organizacional.
Respeitar a singularidade e particularidade do educando, bem
como criar situações que elevam a autoestima dos alunos, tratando-os como
afetividade e fortalecendo o vínculo com o mesmo;
Ser assíduo e pontual, zelando pela postura profissional e
cumprindo as normas da unidade de ensino;
Zelar pela ordem, disciplina, conservação do material
didático e do imóvel junto aos alunos, estimulando neles o senso de limpeza e
organização;
Seguir as normas e determinações das unidades escolares e/ou
Secretaria Municipal de Educação;
Participar integralmente da elaboração/reestruturação do
Projeto Político Pedagógico da unidade escolar e colaborar com as atividades de
articulação da escola com a família e comunidade;
Executar outras atribuições, correlatas às acima descritas,
conforme demanda e/ou a critério de seu superior imediato;
Atender e respeitar as orientações emanadas da Supervisora
de Gestão em Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, da
Supervisora Escolar e da Orientadora Educacional em concordância com a Direção;
Registrar informações e atividades pertinentes ao ensino-aprendizagem
do aluno (portfólio);
Atender cordialmente professores, alunos, pais e comunidade
escolar em geral;
Cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
Comparecer na unidade escolar pontualmente e assiduamente
nos seus horários comuns conforme legislação vigente;
Corresponder com as decisões estabelecidas pela direção
escolar;
Cooperar com o professor na organização, higiene e
conservação dos materiais disponíveis, bem como no ambiente de trabalho,
contribuindo com a saúde e bem estar dos alunos;
Agir com ética, respeito e solidariedade perante os colegas
de trabalho;
Proporcionar ao educando portador de deficiência, sua
integração e o pleno exercício dos seus direitos individuais e sociais.
Conforme o estabelecido no Programa Nacional de Direitos Humanos.
O corpo discente da Escola Básica Prefeito Alberto Werner é
constituído por todos os alunos efetivamente cadastrados, matriculados e
frequentando as aulas nesta unidade escolar. Os alunos são oriundos de várias
comunidades próximas à escola, de nível socioeconômico variado e com
diversidades étnico-culturais.
Destacam-se em nossa escola uma quantidade relevante de
alunos ANEE’s (Alunos com Necessidades Educativas Especiais), os quais contam
com Agentes de Apoio em Educação Especial, professores e equipe técnica que
desempenham um bom trabalho de inclusão.
O discente enquanto protagonista do processo
ensino-aprendizagem necessita posicionar-se com clareza e objetividade,
tornando-se indivíduo questionador, construtivo, criativo, capaz de interferir
e ousar. Define-se, portanto algumas questões que deverão ser objetos de
atenção e construção, por parte dos docentes no decorrer das diferentes etapas
do ensino fundamental:
Ter autonomia e autoria de pensamento;
Ser pesquisador;
Utilizar o conhecimento em situações desafiadoras;
Aprender a aprender;
Trabalhar em equipe;
Ser empreendedor, cooperativo, ético e solidário;
Ter responsabilidade com o espaço sócio-geográfico;
Reconhecer-se como pessoa e ser agente transformador da
sociedade;
Utilizar os conhecimentos de tecnologia como ferramenta
facilitadora;
2.5.4 Gestão
da Escola
A direção desta Unidade de Ensino foi designada pela
Secretaria Municipal de Educação, por meio do Secretário de Educação. Conforme
os artigos XIV e XV da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e XXII do Plano Nacional
da Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica, obedecendo aos
princípios da atuação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto
Político Pedagógico da Escola e a participação das comunidades escolares.
Segundo Vieira (2005) “Este modelo representa um importante
desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola”.
A gestão democrática desta unidade escolar apresenta-se de
várias maneiras no desenvolvimento de suas funções, destacando-se:
Na
constituição e ação da A.P.P. (Associação de Pais e Professores) e Conselho
Escolar; na elaboração do Projeto
Político Pedagógico, no modo coletivo e participativo; na definição e
fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; na divulgação e
transparência na prestação de contas; na avaliação institucional da escola,
professores, dirigentes, gestores e equipe técnica;
A participação dos pais na vida escolar dos filhos é
fundamental para garantir a qualidade da educação, diante disto a Escola Básica
Prefeito Alberto Werner motiva a participação da comunidade escolar, promovendo
a integração: poder público, comunidade, escola e família. Isto posto são
atribuições do gestor escolar:
Elaborar e fazer cumprir as diretrizes gerais de ação da
escola na parte pedagógica e administrativa, em consonância com as diretrizes
da Administração Municipal;
Participar das diretrizes gerais de ação da Secretaria da
Educação na parte administrativa de documentos e de pessoal;
Fundamentar pedagógica e filosoficamente as ações que
determinarão o desenvolvimento do trabalho pedagógico ao nível de educação
municipal;
Cumprir e fazer cumprir os horários estabelecidos pela
escola e calendário escolar;
Possibilitar a formação continuada dos profissionais da
escola em todas as áreas de ensino;
Garantir a execução dos planejamentos dentro das diretrizes
emanadas das ações pedagógicas, ao nível de Secretaria Municipal de Educação;
Garantir que os professores e demais funcionários cumpram as
determinações da escola;
Acompanhar o serviço burocrático da Secretaria da Escola;
Receber pais e alunos sempre que necessário;
Exercer gestão democrática com fortalecimento da
participação de todos os profissionais da unidade escolar, da A.P.P. e Conselho
Escolar;
Trabalhar em consonância com a A.P.P. e Conselho Escolar;
Supervisionar o funcionamento geral da escola;
Analisar a situação financeira da escola e A.P.P. efetuando
as prestações de contas;
Responsabilizar-se por todas as ações tomadas pelos
envolvidos com a escola;
Coordenar a construção do Plano de Desenvolvimento da Escola
(PDE);
Assegurar o controle da frequência e acionar providências:
alunos, professores e demais servidores;
Avaliar e acompanhar o desempenho dos alunos e acionar
medidas de recuperação;
Realizar o acolhimento dos alunos em conjunto com a equipe
escolar;
Cumprir e fazer cumprir a escala de plantão de recesso
escolar, compensando em horário posterior (cargos comissionados e/ou
especialistas, bibliotecários e outros.);
Assegurar e manter o clima cordial na escola: alunos, pais,
professores, especialistas e servidores;
Assegurar atendimentos das solicitações e documentos
fornecidos pela escola, bem como a organização dos documentos e informações
existentes;
Verificar o suprimento e necessidade de compras; observando
a viabilidade econômica pertinente a escola, através da apresentação do
balancete efetuado pela administradora escolar;
Participar e organizar eventos em conjunto com a A.P.P. e
Conselho Escolar;
Realizar reuniões com especialistas para discutir o processo
ensino e aprendizagem;
Suprir a necessidade de compras, verificando sempre com a
administradora escolar as prioridades, relacionadas à verdadeira necessidade e
analisando a realidade econômica atual da Unidade Escolar;
Tomar as devidas providências legais quando aluno, professor
e funcionário forem agredidos fisicamente e/ou moralmente;
Elaborar juntamente com a equipe de especialistas e
professores o plano de ação para atendimento dos problemas detectados;
Possuir conhecimento técnico propiciando uma gestão focada
na melhoria da aprendizagem;
Cumprir as determinações do cargo de confiança que lhe foi
concedido;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
O Conselho Escolar é o órgão colegiado da escola pública, com
função deliberativa, consultiva, fiscalizadora, mobilizadora e pedagógica, ao
qual cabe avigorar o Projeto Político Pedagógico da escola, como a própria
expressão da organização educativa da Unidade Escolar, que deverá orientar-se
pelo princípio democrático da participação. É constituído por representantes
eleitos entre seus pares. Pais ou Responsáveis, Alunos do 5º ano à 8º série,
Membros do Magistério, Servidores Efetivos ou Contratados.
A Associação de Pais e Professores (A.P.P.) é uma entidade
sem fins lucrativos, responsável pelo recebimento, execução e prestação de
contas dos recursos e articuladora da comunidade escolar com a comunidade
local. É constituída por pais e professores por meio de eleição ou aclamação,
ambos com a duração de dois anos e possui Estatuto próprio autenticado e
registrado.
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo,
humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente,
oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha
não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Paulo Freire (2005,
p.76).
Sendo assim, a educação bem sucedida da criança servirá de
apoio a sua criatividade e ao desenvolvimento quando adulto. A integração
família-escola tem sido, e será a influencia mais poderosa para a construção da
cidadania e do caráter.
A escola tem por finalidade a articulação entre vários
segmentos a fim de garantir a democratização, eficiência e a qualidade do seu
funcionamento. Por meio do recebimento dos recursos federais, municipais e
próprios (A.P.P.), tendo como objetivo a melhoria da infraestrutura física e
pedagógica, o reforço da gestão democrática escolar e a elevação dos índices de
desempenho da educação básica. Os recursos dos programas são transferidos de
acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse.
A escola é contemplada com o Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) anual, Atleta na Escola (Qualidade), Verba de Adiantamento e em
vias de processo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) Sustentabilidade,
PDE Interativo. As promoções locais são realizadas com eventos desenvolvidos
por meio da A.P.P. e Conselho Escolar.
Além das possibilidades administrativas da gestão
democrática, a política adotada para o atendimento da demanda na oferta de
vagas é estabelecida conforme atribuições previstas no inciso VIII do artigo 91
da Lei Complementar nº 150/2009, considerando o disposto na Constituição
Federal/88, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN Nº9. 394/96,
Leis Federais Nº 11.114/05 e Nº 11.274/06 que dispõem sobre a duração do ensino
fundamental a partir dos 6 anos de idade, Lei Nº3.352/98 que dispõe sobre o
Sistema Municipal de Ensino. Resolução CNE/CEB Nº 8069/90 que dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente e outras legislações correlatas. O acesso
ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, obrigatório e gratuito para
todas as crianças e adolescentes que se encontram em idade escolar, inclusive
os que não tiveram acesso à escolaridade em idade própria.
Outro ambiente que merece considerável importância na escola
é a biblioteca escolar que em nossa Unidade recebe o nome de Bento Aragão, em
homenagem a um dos primeiros moradores do bairro. Esta visa promover a
implantação e implementação da política e valorização da leitura, pesquisa,
informativo, projetos artísticos, literários e em geral. Isso significa uma
maior participação do auxiliar de biblioteca no processo cultural do qual fazem
parte, também, os professores, educandos, funcionários e comunidade em geral.
Portanto é de responsabilidade do bibliotecário:
Proporcionar condições para o desenvolvimento de habilidades
de consultas, estudo e pesquisa;
Proporcionar ambiente para a formação de hábitos e gosto
pela leitura;
Zelar pelo uso adequado de todo o material da biblioteca,
mantendo-o em condições de utilização permanente;
Controlar, rigorosamente, o empréstimo de todo o material da
biblioteca;
Desincumbir-se de outras tarefas específicas que lhe forem
atribuídas;
Acolher cordialmente aos alunos, pais, professores e
comunidade escolar em geral;
Colaborar nas promoções, comemorações e trabalhos
complementares de caráter cívico, social e cultural realizados pela escola;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Conhecer as ferramentas de tecnologia da informação;
Dominar com precisão como realizar e concluir pesquisas em
meios eletrônicos;
Orientar os usuários locais na localização física das obras;
Digitar a entrada de dados em sistemas de informação
bibliográfica;
Atender aos usuários presenciais e à distância;
Cadastrar usuários junto à biblioteca escolar;
Organizar e adequar o acervo nos locais apropriados no
espaço da biblioteca escolar;
Proceder, periodicamente, a leitura e a organização das
estantes;
Operar empréstimos e devoluções de materiais e similares
pedagógicos;
Controlar materiais de circulação com prazos vencidos;
Viabilizar o procedimento padrão à devolução de materiais em
atraso;
Executar integralmente os programas elaborados que forem de
sua responsabilidade, bem como o cumprimento dos dias letivos;
Comparecer na escola pontualmente e assiduamente, nos seus
horários comuns e/ou extraordinários de trabalho conforme solicitação da
direção e/ou legislação vigente;
Conferir materiais a serem inseridos no acervo;
Registrar materiais em meio convencional e eletrônico;
Dispor e Colar Etiquetas de identificação e localização de
materiais;
Conferir as etiquetas com as informações das obras;
Carimbar todo o material adquirido através de compra, doação
ou permuta;
Examinar e conferir a integridade dos materiais
bibliográficos e não bibliográficos no ato da devolução;
Informar e receber os pedidos para aquisição de acervo,
encaminhando ao superior ou responsável pela mesma;
Conferir o acervo quando entregue pelo setor responsável
pela aquisição de material;
Proceder ao registro de entrada dos mesmos;
Organizar o processo de permuta e doação de livros e
documentos, com diversas organizações com intuito de fomentar e atualizar o
acervo bibliográfico;
A secretária escolar é a responsável direta da secretaria da
unidade educativa, seu papel reveste-se de indiscutível importância para o
melhor funcionamento da escola, competindo-lhe a organização e preservação de
toda a documentação da unidade, seja de forma escrita ou digitalizada. Este
cargo é exercido por pessoa devidamente habilitada na área da educação junto
aos órgãos competentes, possuir conhecimento de informática, ser subordinada à
direção da escola e nomeada conforme legislação vigente.
A secretaria tem que
ter segurança, não sendo permitido o acesso de pessoas estranhas sem a devida
autorização. Diante dos encargos e trabalhos que lhe são conferidos, é ela quem
dá valor legal à ação da escola, para tanto são atribuições da secretária
escolar:
Acolher cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar
em geral;
Organizar o serviço da secretaria, concentrando nela toda a
escrituração da escola;
Controlar a assiduidade e pontualidade dos professores,
especialistas e funcionários;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário
escolar;
Estabelecer a organização, manutenção, atualização e
autenticidade de todos os documentos da escola;
Manter atualizado o arquivo de Leis relativas ao ensino e
pessoal;
Participar das reuniões convocadas pela direção da escola,
lavrando as atas das mesmas;
Assinar juntamente com o Diretor, os documentos da Escola,
quando se fizer necessário;
Providenciar a publicação de editais (matrículas);
Receber, arquivar e/ou encaminhar, redigir e expedir a
correspondência e documentação da escola;
Providenciar os históricos escolares, transferências,
certificados, certificados de conclusão de oitava série, boletins de notas do
aluno e atestados escolares;
Executar serviços de informatização da Gestão Escolar;
Consolidar dados pedagógicos e administrativos no i-educar,
classificar, informar e entregar aos especialistas, professores, direção;
Zelar pela boa utilização e conservação do material a seu
encargo;
Informar aos professores, especialistas e funcionários sobre
alterações de sua vida funcional;
Elaborar os certificados mensais; do ponto; do movimento
mensal encaminhado aos órgãos competentes;
Fornecer dados para pesquisas, projetos e/ou relatórios;
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas;
Cumprir plantão no recesso escolar com horário anexado,
compensando em horário posterior;
Colher dados e redigir o censo;
Providenciar e entregar os certificados de conclusão da 8ª
série do Ensino Fundamental de oito anos, aos concluintes. Registrando e
protocolando-os em livro próprio conforme legislação escolar.
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
A Supervisão Pedagógica tem um papel fundamental, pois, promove
a integração dos envolvidos no processo ensino aprendizagem, estabelecendo
relações interpessoais de forma saudável. Tem um papel essencial na valorização
da formação do professor e aprendizagem do educando, pois desenvolve as
habilidades capazes de lidar com as diferenças, tendo como objetivo ajudar
efetivamente a construção de uma educação de qualidade. Este segmento requer
consciência da responsabilidade e do papel que assumi na instituição, por isso,
deve estar em processo constante de formação e em parceria como corpo docente,
os pais, os alunos e direção.
A Supervisão Pedagógica é exercida por pessoas devidamente
habilitadas e investidas no cargo através de concurso público ou autorizadas
pela secretaria de educação por meio de processo seletivo conforme legislação
vigente. Neste sentido são funções da Supervisão Pedagógica:
Colaborar para que a escola cumpra sua função de
socialização e construção do conhecimento;
Participar do diagnóstico junto à comunidade escolar, conhecendo
a situação pedagógica da escola;
Acolher cordialmente pais, alunos e comunidade escolar em geral;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário
escolar;
Acompanhar a execução do currículo;
Promover a avaliação permanente do currículo, visando o
replanejamento;
Coordenar, juntamente com o Orientador Educacional, O
Conselho de Classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramento;
Promover o aperfeiçoamento permanente dos professores,
através de reuniões pedagógicas e encontros de estudo, visando à competência
docente;
Contribuir para que a articulação vertical e horizontal dos
conteúdos pedagógicos ocorra adequadamente;
Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem
superar a rotulação, discriminação e exclusão;
Participar da elaboração do Regimento Escolar; Plano de
Desenvolvimento da Escola(PDE);Projeto Político Pedagógico (PPP);
Influir para que a escola não se desvie de sua verdadeira
função;
Repassar dados referentes ao desempenho dos alunos para ser
redigido nos quadros;
Acompanhar e analisar o perfil do quadro de desempenho com a
comunidade escolar;
Contribuir para que aconteça a reposição dos conteúdos
quando necessário;
Oferecer subsídios aos professores para elaboração do plano
de curso; plano de aula e projetos;
Estabelecer condições para que aconteça coerência com a
proposta pedagógica com as metas estabelecidas pela PDE durante o processo
ensino-aprendizagem;
Organizar reuniões pedagógicas e de estudos;
Realizar acompanhamento no trabalho da EVA (Espaço de
Vivência em Alfabetização);
Elaborar diagnóstico sobre o rendimento escolar;
Propor condições para que cada área de conhecimento recupere
o seu significado e se articule com a globalidade de conhecimento
historicamente construído;
Acompanhar e avaliar estágio em Supervisão Escolar;
Buscar atualização permanente.
Possibilitar que os funcionários da escola se comprometam
com o atendimento às reais necessidades dos alunos;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da
Escola;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes).
Compete ao Administrador Escolar:
Acolher Cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar
em geral;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes);
Diagnosticar, junto à comunidade escolar (especialistas,
professores, pais e alunos), as suas reais necessidades e recursos disponíveis;
Participar na construção do Plano de Desenvolvimento da
Escola(PDE) e Projeto Político Pedagógica (PPP);
Auxiliar junto a direção do processo de elaboração e atualização
de Regimento Escolar, contribuindo para o seu cumprimento;
Organizar e distribuir os materiais disponíveis na escola;
Cooperar com a direção, visando providenciar recursos
financeiros, materiais, físicos necessários á viabilização do Plano de Desenvolvimento
da Escola;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário
escolar;
Viabilizar junto à direção a quantidade para distribuição e
aceitação da merenda escolar, discutindo as providências a serem tomadas para
atender as necessidades do educando;
Fornecer a secretária dados relacionados à sua função no
censo escolar e demais informações necessárias;
Acompanhar e avaliar estágio em Administração Escolar;
Buscar atualização permanente;
Participar das reuniões administrativas, pedagógicas,
conselho de classe, A.P.P. e Conselho
Escolar;
Organizar em consonância com a A.P.P. Conselho Escolar e
Direção a prestação de contas das verbas direcionadas para a unidade escolar;
Desenvolver juntamente com a orientador(a) educacional
atitudes que contribuam para a qualidade da merenda escolar;
Providenciar a elaboração e publicação de editais e normas
da escola juntamente com a direção;
Propor e desenvolver estudos com o corpo docente,
funcionários e comunidade escolar, sobre a legislação educacional vigente,
mantendo atualizado o artigo da lei;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da
Escola, quando necessários.
Compete ao Orientador
Educacional:
Acolher Cordialmente aos alunos, pais e comunidade escolar
em geral;
Comunicar com antecedência às faltas que porventura estiver
sujeito e apresentar atestado médico até no máximo vinte e quatro horas para
garantir a justificativa da falta (salvo em caso de doença ou acidentes);
Colaborar para que a escola cumpra sua função de
socialização e construção do conhecimento;
Promover a articulação entre a escola, família e comunidade;
Participar com a comunidade escolar na construção do Plano
de Desenvolvimento da Escola (PDE), Regimento Escolar, Projeto Político
Pedagógico (PPP);
Garantir o acesso e permanência do aluno na escola;
Participar do diagnóstico da escola junto à comunidade
escolar, identificando o contexto socioeconômico e cultural em que o aluno
vive;
Contribuir para que aconteça a articulação teoria e prática;
Contribuir para que a avaliação se desloque do aluno para o
processo pedagógico como um todo, visando ao replanejamento;
Coordenar, juntamente com o Supervisor Escolar o conselho de
classe;
Estimular a reflexão coletiva de valores (liberdade,
justiça, honestidade, respeito, solidariedade, fraternidade, comprometimento
social), a fim de que concretize a concepção de sociedade democrática;
Acompanhar e avaliar o estágio em Orientação Educacional;
Buscar atualização permanente;
Desenvolver o autoconceito positivo, visando à aprendizagem
dos alunos, bem como a construção de sua identidade pessoal e social;
Supervisionar reuniões com representantes de turma;
Realizar o Pré-Conselho com os alunos;
Organizar as atividades extraclasse para os alunos em
conjunto com os professores;
Promover a reflexão sobre as consequências sociais do
processo de rotulação, discriminação e exclusão social;
Discutir alternativas de distribuição e higiene da merenda
escolar, de forma a atender as reais necessidades dos alunos juntamente com a
administradora escolar;
Colaborar para que o trabalho seja o princípio educativo da
escola;
Estimular e promover iniciativas de participação e
democratização das relações na escola;
Informar e discutir o perfil de dificuldades de cada turma
no que refere-se à frequência e desempenho dos alunos;
Contribuir para que todos os funcionários da escola
comprometam- se com o atendimento às reais necessidades dos alunos;
Realizar outras atribuições previstas pela Direção da
escola;
Desenvolver em sala de aula projetos de acordo com os Temas
Transversais dos PCNS;
Informar dados relativos à frequência dos alunos para
secretária;
Encaminhamentos, agendamentos com médicos, psicólogos e
fonoaudiólogos para os alunos;
Criar estratégias para estimular a frequência e evitar a
evasão escolar;
Cumprir os horários estabelecidos pela escola e calendário
escolar.
2.5.5 Organização
da Escola e do Ensino
Para gerenciar o andamento das atividades a unidade escolar
utiliza documentos que asseguram normativas de funcionamento, tais como: Regimento
Escolar e Estatuto da Associação de Pais e Professores.
De acordo com os documentos mencionados a escola atende em
dois turnos, matutino e vespertino.
Para atender a demanda de educandos existentes no Ensino
Fundamental as turmas foram compostas de modo a adequar-se ao espaço físico
disponível. Atualmente encontram-se assim distribuídas:
Turma
|
Número de turmas
|
Número de alunos
|
Período
|
1ºano
|
1
|
31
|
vespertino
|
2º ano
|
1
|
28
|
vespertino
|
3º ano
|
2
|
14 / 22
|
vespertino
|
4º ano
|
1
|
33
|
vespertino
|
5º ano
|
1
|
21
|
Matutino
|
6º ano
|
1
|
21
|
Matutino
|
7º ano
|
1
|
15
|
Matutino
|
7ª série
|
1
|
27
|
Matutino
|
8ª série
|
1
|
34
|
Matutino
|
Entende-se que as turmas denominadas com o termo “ano” comtemplam
o Ensino Fundamental de 9 anos. Enquanto as demais ainda baseiam-se no Ensino Fundamental
de 8 anos.
Neste contexto, para garantir os princípios da Educação
Inclusiva, primordiais ao desenvolvimento dos educandos com necessidades especiais,
dispõe-se de atendimento especializado na sala multifuncional, que tem como
função propiciar aos educandos novas alternativas de aprendizagem, por
intermédio da ludicidade, atendendo-os no período de contra turno.
Aos educandos com dificuldades de aprendizagem ou defasagem
idade série no período de alfabetização, oferta-se atendimento no Espaço de
Vivencia em Alfabetização (EVA) garantindo o apoio pedagógico necessário a
estes casos específicos, também oferecido no período de contra turno.
Além disso, desenvolvem-se durante todo o ano letivo,
projetos pedagógicos que contribuem para o bom desenvolvimento dos discentes,
oferecendo oportunidades de informar, conscientizar, valorizar, estimular,
dinamizar e socializar os conhecimentos adquiridos. Segue abaixo a relação de
projetos que integram o currículo da escola agregando qualidade à formação:
Projeto Educação Fiscal: Quem paga a conta?
Este projeto desenvolvido com o intuito de aprimorar e
conscientizar os alunos e sociedade quanto ao sistema tributário, provocando a
reflexão sobre direitos e necessidade básicas numa perspectiva de uma sociedade melhor e
mais consciente.
Tem por objetivo mais amplo desenvolver a consciência
tributária, identificando o tributo como fonte de recursos que se transformam
em benefícios públicos possibilitando a vivência para a construção do pleno
exercício da cidadania.
Diversidade Etnicorracial na Escola:
Historicamente sabe-se que a escola encontra dificuldades
para lidar com a diversidade. As diferenças tornam-se problemas ao invés de
oportunidades para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagem.
A comunidade escolar é formada por diversos grupos étnicos, com
seus rituais, suas crenças e seus costumes. O desafio de desenvolver é observar
como a escola vem tratando as relações étnicorraciais dentro desse contexto de
diversidade. Vale lembrar que a intenção não é criar grupos homogêneos, mas sim
favorecer a troca de experiências e o crescimento de cada um.
O presente projeto atende as determinações da Lei 10.639/03,
que visa obrigatoriedade do ensino da história da África e da cultura Afro
Brasileira nos currículos das escolas públicas e privadas, tendo por objetivo
central reconhecer e valorizar a diversidade cultural, que está intrinsicamente
ligada ao respeito ao outro, com suas crenças, credos e valores, buscando
amenizar assim, a intolerância e a violência entre os indivíduos.
Lendo, Contando e Encantando:
Percebe-se atualmente a notável atração que os educandos têm
por instrumentos tecnológicos variados como computadores, videogames, internet,
etc; ocasionando o restrito acesso aos momentos de leitura, especialmente no
núcleo familiar. As consequências disso são as dificuldades marcantes que
surgem na escola: o vocabulário precário, reduzido e informal, as dificuldades
de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas e
conhecimento restrito.
O objetivo geral do presente projeto é dinamizar o processo
de leitura e o gosto por ler, ampliando os momentos de convivência do aluno com
os mais variados gêneros textuais, proporcionando acesso a volumes, autores e
editoras diversificadas, enriquecendo e ampliando o vocabulário dos educandos.
Saúde e Prevenção na Escola:
A educação em saúde, como disciplina de ação, significa
dizer que o trabalho será dirigido para atuar sobre o conhecimento dos alunos,
para que desenvolvam juízo crítico, e a capacidade de intervenção sobre suas
vidas e sobre o ambiente com o qual interagem e, assim, criarem condições para
se apropriarem de sua própria existência.
Desta forma, as funções educativas, podem ser representadas
por cinco atividades que estarão igualmente contidas nas ações de educação e
saúde: a) estimativa, que busca atrair o indivíduo para participar do processo
educativo; b) exercitativa, condição para aquisição e formação de hábitos,
assim como para assimilação, construção e reconstrução de experiências; c)
orientada, que enfoca os aspectos de liberdade, autoridade, autonomia e
independência; d) didática, que responsabiliza pela transmissão e veiculação
dos conhecimentos; e) terapêutica, que permite retificar os eventuais
descaminhos do processo educativo.
O referido projeto tem por objetivo geral de transmitir
informações sobre DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis), HIV/AIDS, Drogas,
sexualidade e gravidez precoce de modo claro e compreensível, orientando e
preparando os alunos para a realidade do dia a dia.
Articulação da Educação Infantil e o Ensino Fundamental -
Primeiros passos:
O Plano Nacional de Educação Infantil (PNE), lei número
10.172/2001, traz metas para a implantação, de forma progressiva, do ensino
fundamental de nove anos. Buscando assegurar que, ingressando mais cedo, as
crianças prossigam nos estudos alcançando maior nível de escolaridade.
Os documentos trazem uma preocupação no que diz respeito à
transição da educação infantil para o ensino fundamental, necessitando por
parte dos responsáveis pela organização do trabalho pedagógico uma preocupação
permanente com o bem estar das crianças no ensino fundamental.
É necessário assegurar que a transição do aluno de seis anos
da educação infantil para o ensino fundamental ocorra da forma mais natural
possível, não provocando nas crianças impactos negativos no seu processo de
escolarização, fazendo-os compreender que as mudanças de espaço físico possam
ser apenas mais um passo para as suas descobertas e investigações.
Isto posto, o
presente projeto tem por objetivo central estabelecer uma “ponte” de
comunicação entre a educação infantil e o ensino fundamental e minimizar as
rupturas vividas pelas crianças que ingressam para o ensino fundamental.
2.5.6 Relações
entre a Escola e a Comunidade
Torna-se indispensável para uma educação de qualidade a
parceira entre a escola e a comunidade, estabelecendo uma boa relação entre
familiares, gestores, professores, funcionários e educandos.
Nesta perspectiva a escola proporciona momentos de interação
que aproximam a família do ambiente escolar, com objetivo de acompanhar o
desempenho escolar.
“A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato
com os pais para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos,
problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim eles vão se sentir
comprometidos com a melhoria da qualidade escolar.” (Márcia Argenti Perez _
Revista Nova Escola – Outubro/2003).
Diante desta visão a escola procura integrar com a família
por meio de eventos: palestras, reunião de pais, confraternizações, oficinas e
eventos culturais, sempre contanto com a participação e apoio da Associação de
Pais e Professores e Conselho Escolar.
Para facilitar a realização destes eventos, a escola conta
com a parceria de diversas entidades públicas e privadas, como empresas, entidades
filantrópicas e religiosas.
A escola atende todas as solicitações oriundas da Secretaria
Municipal de Educação obedecendo à hierarquia necessária para o seu bom
funcionamento.
2.5.7 Currículo
Entende-se
o currículo não apenas como uma relação de conteúdos organizados, mas como
instrumento relevante que perpassa por todas as relações que envolvem o
cotidiano escolar e abrange tudo o que ocorre na escola ou fora dela. Assim
esclarece Veiga:
“O currículo é uma parte importante da organização escolar e
faz parte do projeto-político-pedagógico de cada escola. Por isso ele deve ser
pensado e refletido pelos sujeitos em interação que têm um mesmo objetivo e a
opção por um referencial teórico que o sustente” (VEIGA, 2002, p.7).
É necessário reconhecer aqui o currículo como uma construção
de caráter coletivo que deve englobar convicções que sejam partilhadas por
todos os envolvidos, além de compromissos que garantam os direitos de
aprendizagem de cada educando.
Assim sendo, a escola torna-se um ambiente de mudanças que
podem ser conduzidas pelo currículo, de acordo com o momento histórico, movidas
pela interação dos espaços culturais, dos conhecimentos empíricos e dos valores
de cada indivíduo, refletindo uma concepção de mundo, de sociedade e de
educação própria da sua realidade.
Por outro lado, existem aspectos legais provenientes das políticas
e reformas curriculares, que devem ser levados em conta na construção de todo e
qualquer currículo, visando à garantia de certa unidade no sistema de ensino
brasileiro, todos concretizados por meio de importantes dispositivos legais:
Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), Plano Nacional da
Educação (PNE), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), resoluções do
Conselho Nacional de Educação (CNE) e as Diretrizes Nacionais para a Educação
Básica.
O artigo 205 da Constituição Federal comtempla de forma mais
ampla a necessidade de garantia desses direitos a todos os cidadãos: “A
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
Da mesma forma, os
demais dispositivos legais destacam em seus textos importantes considerações
que aparecem tratando assuntos mais direcionados à construção de um currículo
escolar, como é o exemplo da Resolução Nº 4 (CNE) de 13 de julho de 2010 que
define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica:
“Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica têm por objetivos:
I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da
Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em
orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional,
tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve
subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico
da escola de Educação Básica;
III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de
docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos
diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da
rede a que pertençam.” Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União.
O referido documento segue abordando outras perspectivas
relevantes no que concerne as atribuições de cada segmento relativamente ao
currículo escolar, destacando-se o art. 7 no seu parágrafo terceiro: “§ 3º O
regime de colaboração entre os entes federados pressupõe o estabelecimento de
regras de equivalência entre as funções distributiva, supletiva, normativa, de
supervisão e avaliação da educação nacional, respeitada a autonomia dos
sistemas e valorizadas as diferenças regionais.”
Isto posto, faz-se necessário afirmar, que baseada nas
diretrizes nacionais, a Rede Municipal de Ensino de Itajaí detém uma base de
conteúdos permeada por habilidades e competências que necessitam ser alcançadas
em determinados períodos, buscando assegurar estes mesmos direitos, cabendo a
cada unidade escolar comtemplar em seus currículos os projetos que
proporcionarão as ações necessárias para abranger os aspectos mais implícitos
da sua realidade.
Somente fundamentado por estes aspectos o currículo poderá
constituir-se em documento verdadeiro, capaz de nortear o trabalho e viabilizar
uma maior interdisciplinaridade, transdisciplinariedade e contextualização,
assegurando a livre comunicação entre todas as áreas do conhecimento,
envolvendo todos os indivíduos deste contexto.
Nessa perspectiva a unidade escolar desenvolve os projetos
mencionados, que atendem o contexto legal, além de proporcionar diferentes
leituras de mundo e sociedade, construção e reconstrução de saberes específicos
de cada etapa, ancorados na ideia de interdisciplinaridade e interação entre
diferentes segmentos da comunidade escolar.
Os projetos e ações pedagógicas provêm de reflexões que
envolvem questionamentos como: o que ensinar? Para quem ensinar? O que se faz
com o que se aprende na escola? Diante
de tais questionamentos surge a necessidade de criar novas possibilidades que
agreguem a matriz curricular atual.
Torna-se imprescindível buscar caminhos que provoquem a interação entre
os docentes para que construam juntos os conhecimentos de todas as áreas,
permeado pelo tema central de cada projeto.
Para tanto a escola necessita de certa emancipação para
decidir “o quê”, “quando” e “de que forma” ensinar. Visando a efetiva
descentralização da gestão educacional, a garantia da autonomia da unidade
escolar, e a participação da sociedade, constituiu-se o Conselho Escolar desde
o ano de 2009, com base na LDB (9394/96) e Lei Municipal nº 3.682, de 17 de
dezembro de 2001 e alterada com a Lei 5.481/2010. Tal descentralização vem
corroborar com a ideia de independência da comunidade escolar diante de cada
contexto, por meio de seus projetos e ações.
Planejar esses momentos exige a participação e
comprometimento de todos, assim o currículo da escola organiza-se de forma
única para atender as expectativas da sua coletividade, além de orientar-se
pelos dispositivos legais que determinam a organização do tempo no Ensino
Fundamental, que é de duzentos (200) dias letivos, tendo o educando um tempo de
permanência na escola de oitocentas (800) horas anuais, distribuídas em quatro
(4) aulas diárias com duração de um (1) hora cada uma.
Ao acatarmos esta temporalidade o currículo desta Unidade Escolar
inclui os projetos indispensáveis que envolvem todos os educandos e comunidade,
conforme relatados acima, respeitando a interdisciplinaridade, isto de fato pode
ocorrer, pois o trabalho com projetos permite romper com as fronteiras
disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas
de conhecimento em situações contextualizadas dos diferentes temas abordados.
Estes projetos são aplicados em nossa unidade escolar do 1º ao 7º ano (ensino
fundamental de 9 anos) e 7ª e 8ª série ensino fundamental de 8 anos), tendo é
claro a sua especificidade e o grau de complexidade. Igualmente, cada
grupo/docente avalia a primordialidade de outros assuntos a serem abordados,
executando projetos inerentes aos seus conteúdos e/ou vivências de seus
discentes.
É nessa linha de pensamento, dentro da concepção
sociointeracionista, que ao desenvolvermos efetivamente o currículo acontecem,
além das atividades cotidianas, pesquisas, palestras com convidados
especializados por meio de parcerias da escola com a UNIVALI, com o Programa
Saúde da Família (PSF), Receita Federal e demais instituições governamentais ou
não; oficinas, aulas passeio, gincanas, o uso das novas tecnologias
(computador, Internet, vídeo, televisão, Datashow...), exploração de vasto
material literário, apresentações dos educandos, enquanto agentes
multiplicadores do conhecimento trabalhado.
Para dinamizar o planejamento é importante utilizar-se de
várias estratégias de ensino, uma delas essencial ao processo é o
aproveitamento das obras literárias. Como nos ratifica a mestre em literatura
brasileira, Celinha Nascimento: “Não podemos desperdiçar a
oportunidade de colocar os alunos em contato com textos de qualidade de autores
reconhecidos.” - Revista Nova Escola ed. 24 Março/2013. Em consonância com esta ideia o Ministério da
Educação e Cultura (MEC) disponibiliza as escolas públicas de toda rede
nacional diversos títulos literários a cada dois anos, garantindo a renovação
do acervo.
Compete ao docente orientar as escolhas dos educandos para
diversificar seu acesso aos diferentes gêneros literários, manuseando-os
livremente, tornando a biblioteca escolar um espaço dinâmico, organizado,
agradável e pronto para servir como ambiente de pesquisa e de leitura de
fruição.
Um currículo que prevê esta gama de oportunidades de
construção de conhecimento abordando temas transversais não pode desvincular-se
de uma avaliação integrada, afinal currículo e avaliação são
indissociáveis. Neste ponto a avaliação
é inerente aos processos cotidianos de aprendizagem e constitui-se uma das
etapas do processo pedagógico.
De acordo com os Parâmetros Curriculares da Educação Nacional
(PCNs) a avaliação não pode estar vinculada aos tradicionais conceitos:
“A avaliação não se restringe ao julgamento sobre o sucesso
ou fracasso do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem
função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece
contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do
conhecimento construído pelo aluno.” (PCNs
vol. 1 – Introdução, pág. 81, 2001.)
Partindo
desta afirmativa, busca-se realizar uma avaliação humanizada, que perceba o
aluno como um ser pleno, compreendendo e respeitando seus conhecimentos
empíricos, valores socioculturais e contexto familiar. Esta concepção e prática
de avaliar subsidia o trabalho do educador, levando-o a uma constante reflexão
sobre a sua prática ao fim de cada etapa de trabalho, consequentemente ele terá
oportunidade de reorientar seu educando a cada dificuldade encontrada e auto avaliar-se
também no processo.
Para
alcançar estes requisitos e importante viabilizar uma diversidade de instrumentos
avaliativos que possibilitem perceber uma variedade de informações sobre o
trabalho do docente e sobre os percursos de aprendizagem dos alunos, assim como
a reflexão dos conhecimentos que estão sendo concebidos pelas crianças e
adolescentes. Almeja-se que os educandos sejam cada vez mais autônomos, capazes
de refletirem, eles próprios, sobre seus saberes e atitudes e compreendam que o
processo avaliativo é necessário, somente assim vivenciar-se-á uma avaliação
contínua e progressiva.
Por fim, a avaliação nesta unidade escolar
não tem a intenção de ser um registro, de verificar a quantidade de informações
que os alunos assimilaram naquele período e classificá-los em escalas de notas
com foco na avaliação quantitativa, muito pelo contrário busca-se uma avaliação
qualitativa que torna os instrumentos avaliativos primordiais para o
acompanhamento das aprendizagens, para tomada de decisões e o avanço
significativo no currículo e aprendizagens dos educandos.
2.6 Resultados
Educacionais
2.6.1 Desempenho
Escolar dos Alunos
Os cálculos dos índices de aprovação, reprovação e evasão
escolar são baseados nas informações sobre o movimento e o rendimento dos
alunos no decorrer do ano letivo. Nos últimos três anos observaram-se
significativos resultados conforme mencionados na tabela a seguir:
Referente aos anos
iniciais do Ensino Fundamental
|
|||||
Ano
|
Total de alunos
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Defasados Idade
/série
|
2010
|
115
|
114
|
04
|
0
|
05
|
2011
|
128
|
126
|
02
|
0
|
14
|
2012
|
135
|
133
|
02
|
0
|
7
|
Referente aos anos
finais do Ensino Fundamental
|
|||||
Ano
|
Total de alunos
|
Aprovados
|
Reprovados
|
Evadidos
|
Defasados Idade
/série
|
2010
|
116
|
109
|
07
|
0
|
12
|
2011
|
114
|
109
|
05
|
0
|
10
|
2012
|
111
|
110
|
01
|
0
|
16
|
Consequentemente diversas medidas foram aplicadas ao longo
desse período visando à melhoria de condições que favoreçam o melhor desempenho
escolar. Entre elas estão ações como:
Aplicação de instrumentos avaliativos para diagnosticar o
nível de aprendizagem dos alunos, no período de sondagem;
Resgate de conteúdos das séries anteriores;
Acompanhamento sistemático do trabalho pedagógico;
Discussão para avaliação da prática pedagógica;
Reuniões individuais com professores do primeiro ano à
oitava série em seus respectivos momentos de hora atividade.
Análise das habilidades exigidas para um replanejamento
pedagógico;
Encaminhamento ao atendimento especializado no Espaço de
Vivências em Alfabetização (EVA) para os casos que envolvam dificuldades de
aprendizagem – turmas de alfabetização;
Trabalho diversificado em sala de aula obtendo como
parâmetro modelos de avaliação da Prova Brasil;
Monitoramento bimestral do desempenho das turmas;
Acompanhamento dos trabalhos do professor e do aluno;
Encaminhamento dos alunos portadores de necessidades
educativas especiais ao atendimento especializado na classe multifuncional e ao
CEMESPI – Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí;
Promoção da integração dos Alunos ANEEs (Alunos com
necessidades educativas especiais) por meio da valorização e respeito as suas
diferenças;
Realização de teste de acuidade visual nos alunos novos e
alunos dos primeiros anos, com objetivo de evitar dificuldades no processo de
ensino aprendizagem;
Tomada mensal de leitura no período de alfabetização para
verificar o progresso e realizar os encaminhamentos necessários;
Realização de reuniões periódicas com pais e responsáveis
visando pleno acompanhamento e desenvolvimento dos educandos;
Esclarecer aos pais e alunos a importância da frequência às
aulas durante o ano letivo;
Acompanhamento da frequência dos alunos diariamente e
providências necessárias: chamada dos pais, encaminhamento ao Conselho Tutelar
- APONTI e APOIA;
É possível perceber que estas ações elencadas anteriormente
surtiram relevantes conquistas no decorrer deste período. Neste sentido
concorda-se com as ideias da autora Maria Teresa Eglér Mantoan, 2003, p.22 quando
a mesma afirma que:
“A nossa intenção, diante desse quadro situacional, é
recriar a escola para que seja a porta de entrada das novas gerações para o
mundo plural em que já estamos vivendo. Nesse sentido, pensamos que, de
antemão, as mudanças educacionais exigem que se repense a prática pedagógica
tendo como eixos a Ética, a Justiça e os Direitos Humanos. Este tripé sempre
sustentou o ideário educacional, mas nunca teve tanto peso e implicação como
nos dias atuais.”
Diante disto a unidade escolar busca estratégias que atendam
as demandas necessárias para compor este tripé tão almejado, que possam
construir um ensino de qualidade promovendo padrões mais igualitários e
humanizados de sociedade.
2.6.2 Desempenho Global da Escola
Como se sabe o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica) foi criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento
da Educação (PDE). Esse índice é calculado com base na taxa de rendimento
escolar (aprovação e evasão), no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil, tendo
como objetivo verificar o desenvolvimento das escolas municipais e estaduais. É
uma ferramenta que permite as escolas verificar os índices que necessitam
atingir ou manter, cabendo as estas a tomada de decisões a respeito de
estratégias e metas a serem realizadas com o intuito de melhorar a qualidade da
educação.
Diante dos resultados obtidos nas três últimas avaliações é
possível perceber os avanços conquistados, conforme demonstrados na tabela a
seguir:
Ano de realização
da Prova
|
Nota nos Anos Iniciais
|
Nota nos Anos
Finais
|
2007
|
4.3
|
4.6
|
2009
|
5.5
|
5.0
|
2011
|
5.5*
|
5.0*
|
* Sem nota na Prova Brasil em virtude de não atingir o
número necessário de alunos para realização da mesma.
Tais
avanços são provenientes das ações que foram realizadas ao longo do período por
toda a equipe pedagógica e administrativa:
Levantamento de dados a partir dos resultados obtidos no
IDEB e elaboração de plano de ação visando alcançar as metas projetadas;
Monitoramento bimestral das turmas que realizarão a Prova
Brasil;
Organização de calendário de avaliações bimestrais com
questões àquelas contidas na Prova Brasil;
Diversificação das metodologias de trabalho e instrumentos
avaliativos;
Realização de simulados para diagnóstico do nível de
aprendizagem e resgate de conteúdos;
Utilização de vídeo-aulas;
Mudança na elaboração dos enunciados dos instrumentos
avaliativos, buscando a ampliação do vocabulário e compreensão destes;
Realização de simulados interativos por meio do sistema
moodle, com apoio do instrutor de informática e participação dos pais;
Neste sentido, o trabalho conjunto evidencia variações
positivas em seus resultados que colocam a unidade escolar em patamares acima
das metas previstas MEC – Ministério de Educação e Cultura, para os anos
iniciais do Ensino Fundamental e a caminho de alcançar as metas dos anos
finais.
2.7 Convivência na
Escola
A conivência democrática na Unidade Escolar é um processo
que deve se desenvolver de forma constante, buscando articular o trabalho para proporcionar
diversos espaços nos quais educadores, professores, alunos, funcionários, pais
de alunos, comunidade e os parceiros, possam trocar ideias e a equipe diretiva
possa ouvir os anseios e as sugestões, como também expor seu ponto de vista
para construção da proposta de trabalho.
Desta interação surgem as oportunidades de diálogo que
solucionarão problemas. No entanto, na maioria das vezes, trata-se de um
trabalho de longo prazo com avanços e recuos e rediscussões permanentes, em que
o trabalho em equipe é essencial.
Isso porque a realidade que encontramos no ambiente escolar
confronta seus aspectos com os do mundo atual, que evidencia a ausência da
família na educação dos filhos, ao mesmo tempo em que demonstra a sua
desestruturação e isto reflete no comportamento dos educandos no cotidiano
escolar. De acordo com a Revista Nova Escola:
“"A família não impõe limites!" "É a
televisão que educa as crianças." "Eles não estão a fim de nada, não
têm jeito!" Quantas vezes você já não ouviu (ou proferiu) essas frases?
Não há dúvidas de que boa parte do problema passa mesmo pela família, ausente e
desestruturada, pelos programas de TV, cada vez mais violentos, e pelo próprio
jovem, cujo caráter ainda está em formação.” (NOVA ESCOLA: Edição 149, Janeiro,
2002 )
A unidade escolar não apresenta em seu contexto problemas
relevantes com violência envolvendo os educandos, por outro lado a indisciplina
lidera queixas, especialmente relacionadas aos alunos dos últimos anos da
series finais do ensino fundamental, que por conta da sua fase apresentam uma
inquietação inerente à idade, caracterizando seu processo de desenvolvimento.
Porém, essa etapa de inquietude não justifica a
indisciplina, mas é um fator relevante, uma vez que interfere nas relações
escolares e deve ser trabalhada visando à harmonia na sala de aula,
proporcionando um ambiente facilitador para aprendizagem. Pensando nessas
questões a Unidade Escolar desenvolve ações que pretendem solucionar este
problema em parceria com a equipe discente e gestora.
Ações estas provenientes de:
Palestras educativas;
Construção do Contrato didático com participação efetiva dos
educandos;
Implantação de ambientes cooperativos onde compreende-se a
disciplina como responsabilidade de todos;
Reunião de pais com professores regentes;
Assembleia de pais e alunos;
Valorização dos trabalhos dos educandos por meio de
exposições, oficinas, apresentações culturais, etc.
Na realidade mesmo com tais tentativas é percebido que nem
sempre se tem resultados satisfatórios, devido aos conflitos e os problemas
externos que adentram nas escolas juntamente com alunos.
3. Marco Conceitual: dEFINIÇÃO DAS BASES DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
3.1. Uma Concepção de Mundo e de Ser Humano: Uma Concepção
de Educação
O caminho para uma sociedade ideal perpassa por uma série de
conceitos e concepções. Inseridos nesse contexto acredita-se que o ideal de
homem para compor essa sociedade seja um cidadão alicerçado em princípios de
educação como solidariedade, dignidade, respeito, amor e liberdade.
A importância da escola na construção destes princípios
destacava-se já na fala do reconhecido autor Paulo Freire, 2001 quando
afirmava: “já agora ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si
mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” Neste
sentido, pode-se compreender a escola como segmento do mundo da criança, como o
espaço de vivência e aprendizagem de forma contínua e organizada.
Nesta direção, o trabalho docente é parte integrante do
processo educativo mais global, pelo qual os membros da sociedade são
preparados para a atuação na vida social, onde se evidencia o conhecimento critico
da realidade e do momento histórico que a sociedade passa. É por meio deste
trabalho docente que a escola tem o compromisso com a transformação do aluno
para um ser mais politizado, idealizador de paz, do respeito mútuo, do caráter
inovador, transformador e criativo.
A unidade escolar adota como concepção pedagógica a teoria
sociointeracionista, que tem como seu representante principal Levy Vygotsky,
pois entende que o homem é um ser social, produto e também produtor da história,
capaz de lidar com a dialética social, transformando, compreendendo e
administrando conflitos.
De acordo com Vygotsky “O aprendizado humano pressupõe uma
natureza social específica e um processo pelo qual as crianças penetram na vida
intelectual daquelas que as cercam”. Sendo
assim, torna-se claro que o autor procurou compreender de que maneira se dá a
interferência do mundo externo no mundo interno, ou como a natureza
sociocultural se torna a natureza psicológica.
A intenção desta unidade escolar é justamente promover estas
interações, para que futuramente as habilidades construídas possam ser aplicadas
em suas práticas sociais, motivando e preparando o aluno para a vida e para que
participe do convívio social.
Nesta perspectiva, enquanto escola entende-se que a ação
pedagógica mais adequada e produtiva é aquela que comtempla, de maneira
articulada e simultânea, a construção de conhecimentos científicos aliados às
vivências e relações com o mundo. Partimos então, do pressuposto que temos que
primar por uma concepção filosófica e pedagógica que esteja fundamentada em
princípios que explicitem o compromisso com o mundo, a sociedade, o homem e a
educação.
Tem-se por entendimento uma visão de mundo que compreende
este como espaço em que vive o homem, do qual depende para uma vida harmônica,
sendo constituído por um conjunto de seres e coisas que formam o universo. Concorda-se
com as ideias de Paulo Freire, quando este afirmava: “estar no mundo implica
necessariamente estar com o mundo e com os outros.” (1995, pg. 20). Neste
sentido, idealiza-se o mundo sob a ótica do homem interagindo com este
universo, em específico com seus semelhantes, que formam uma sociedade. Idealizando assim um mundo mais justo, mais
democrático, com deveres, direitos e oportunidades iguais para todos
minimizando os preconceitos, a violência, o egoísmo e a miséria.
Aspectos estes que caracterizam a sociedade atual,
compreendida aqui como o meio humano no qual o indivíduo se integra e interage
sob os fundamentos da ética, um espaço que tenha por princípio a garantia do
cumprimento dos direitos humanos, que promovam o desenvolvimento do homem na
sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem. Para
tanto a escola busca promover ações que intensifiquem estas reflexões por meio
de projetos como: diversidade etnicorracial entre outros.
O papel fundamental da escola está relacionado à reflexão
sobre direitos e deveres essenciais ao processo de transformação pelo qual
estamos passando, visando a concretização de uma sociedade mais democrática,
democracia esta compreendida aqui como possibilidade de participação ativa e
efetiva do conjunto de cidadãos que almejam uma democracia integral.
Este cidadão caracteriza-se como sujeito histórico, um ser
social que relaciona-se com a natureza, com os outros e consigo mesmo. Estas
relações são fundamentalmente práticas, isto é, só ocorrem através de
atividades concretas. O homem torna-se um ser inserido no processo sócio
histórico, uma vez que, além de ele viver em um mundo que passou e passará por
mudanças sociais e históricas, ele participa destas mudanças, tornando-se um
ser atuante neste processo.
Para que o homem seja considerado sujeito histórico há a
necessidade de levar em consideração as suas relações com o mundo e com o outro
e os conhecimentos que constrói, aprofunda e consolida por meio destas. A fim
de que o educando possa analisar-se enquanto sujeito no convívio social no
decorrer da ação pedagógica, consideramos que a leitura crítica da realidade
social tem de ser evidenciada, como prioridade por meio das ações articuladas
no espaço escolar.
Considerando o indivíduo como agente transformador que precisa
questionar, reelaborar e refletir sobre seus valores para que este tenha
condições de transpor obstáculos, alcançar a convivência democrática e a
renovação da sociedade, cabe a Unidade Escolar promover o processo de
desenvolvimento da capacidade física, intelectual, moral e emocional do
educando; é o próprio fazer pedagógico.
O fazer pedagógico é o processo pelo qual o educando adquiri
a confiança e a oportunidade de tornar-se um cidadão politizado e atualizado
por meio da interação com novos conhecimentos e do aprofundamento e
consolidação dos conhecimentos prévios. Sabe-se então que a educação é o
alicerce fundamental para uma vida saudável nos aspectos: mental, físico,
social e político, pois o conhecimento, afeta diretamente a nossa forma de
viver e conviver em sociedade. Assim, a escola em seu fazer pedagógico, deve
primar pela valorização do pensar, do saber comunicar-se, da pesquisa, do
raciocínio lógico, do lúdico, do sintetizar, do elaborar teorias próprias, da
independência e da autonomia, a fim de contribuir para um ser socialmente
competente.
Nesta unidade escolar o fazer pedagógico baseia-se na
concepção sócio interacionista que ressalta a importância das interações entre
o educando e o meio que o cerca (aluno – aluno e professor – aluno), e a relevância
do professor enquanto mediador neste processo, demonstrando as possibilidades
de aprendizagem por meio das interações e das experiências de outros sujeitos.
Assim como foi destacado em matéria publicada na Revista Nova Escola:
“Na realidade, boa parte das relações entre o indivíduo e
seu entorno não ocorre diretamente. Para levar a água à boca, por exemplo, a
criança utiliza um copo. Para alcançar um brinquedo em cima da mesa, apoia-se
num banquinho. Ao ameaçar colocar o dedo na tomada, muda de ideia com o alerta
da mãe - ou pela lembrança de um choque. Em todos esses casos, um elo
intermediário se interpõe entre o ser humano e o mundo” ( Revista Nova Escola:
Edição 243, junho/julho de 2011).
Faz-se necessário especial atenção de toda equipe da escola
quando trata-se deste elo intermediário no direito de aprendizagem dos
educandos portadores de necessidades educacionais especiais, fator este garantido
por lei.
“Todos os alunos, em determinado momento da sua vida, podem
apresentar necessidades educacionais, e seus professores em geral conhecem
diferentes estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem
necessidades educacionais que requerem da escola uma série de recursos e apoios
de caráter mais especializados, que proporcionem ao aluno, meios para o acesso
ao currículo. Estas são as chamadas necessidades educacionais especiais.”
(Diretrizes Curriculares para a Educação Especial, página 35)
Neste sentido a unidade escolar oferece em sua estrutura
física aspectos básicos que proporcionam acessibilidade e bem estar a estes
educandos. No que diz respeito à perspectiva pedagógica o professor é o
responsável direto pelo aluno, contando com o auxílio legal de agentes de apoio
em educação e sala multifuncional que disponibiliza material de apoio
pedagógico e didático, mediado por professor habilitado para este fim. Os
conteúdos curriculares desenvolvidos ao longo do ano letivo são adaptados
metodologicamente às necessidades de cada educando, assim como a avaliação, que
leva em conta, nestes casos, critérios diferenciados para avaliar as
habilidades propostas para todo o grupo.
3.2 A Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem:
Instrumentos e Critérios de Avaliação
“[...] não pensamos exclusivamente em resultados
quantitativos, mas propomos interpretar e compreender o significado das notas e
conceitos, redimensionando-os em um enfoque qualitativo. Valorizamos esse
aspecto da avaliação em sua dimensão processual extrapolando o caráter de
medida”. Mere Abramowicz
Partindo dos pressupostos ressaltados pela ideia da autora
mencionada, a Unidade Escolar adota a prática de avaliação formativa, que tem
como característica um conjunto de práticas diversificadas que procuram
favorecer os alunos na apropriação da aprendizagem. A essência de uma prática
de avaliação formativa não considera a avaliação como pontual, pois não se pode
reduzi-la apenas a um momento no qual um aluno submete-se a uma avaliação
pontual e formal.
Acredita-se que o verdadeiro sentido da avaliação é
acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem objetivando sua
melhoria. Assim serão levadas em consideração, habilidades, compreensão de
conteúdos e desenvolvimento cognitivo dos alunos por meio da analise do que o
aluno aprendeu ou deixou de aprender, partindo de um ponto inicial e dando
ênfase ao processo de construção do conhecimento e não somente em sua
terminalidade.
Portanto a avaliação será uma preocupação constante por
parte de todos da comunidade escolar. Este modelo de avaliação formativa e
diagnóstica consiste em formar o aluno como pessoa dotada de conhecimento e
como um ser crítico que será constantemente avaliado também em contexto
sociocultural.
Assim desenvolver-se-ão atividades que elevem a qualidade de
ensino considerando as diversidades culturais, sociais e individuais dos
educandos e adequar-se-ão os conteúdos de modo a favorecer ao aluno seu desenvolvimento
intelectual, moral e afetivo. Por fim a intenção, no que diz respeito à prática
avaliativa, é uma formação ampla que proporcione uma aprendizagem eficaz e que
dê espaço para uma avaliação de ensino aprendizagem de qualidade.
Neste sentido é necessário considerar que tanto o aluno
quanto o professor são protagonistas deste processo, seus papéis tornam-se bem
claros quando afirma-se que o professor deve ter objetivos claros e o aluno
estar disposto a empenhar-se na execução de seu papel.
Deste modo a avaliação na proposta pedagógica desta unidade
escolar utiliza dos seguintes instrumentos: Observação direta dos alunos; avaliação
individual (com e sem consulta); relatórios, individuais e coletivas; debates; trabalhos
individuais e em grupo; apresentação de trabalhos; leituras; exercícios; pesquisas
e investigações.
A avaliação deve ser feita de forma que o aluno se auto
avalie, percebendo suas dificuldades, corrigindo seus erros e avanço
progressivo. O registro das notas será feito pelo professor no diário de classe
atribuindo um valor em número de 1 a 10 do 2º ano a 8ª série e para o 1º ano
registram os resultados em planilhas com descritores:
D – quando a habilidade for desenvolvida
PD – habilidades parcialmente desenvolvidas
ID – aluno iniciando desenvolvimento
ND – habilidade não desenvolvida
CNA – competência não avaliada. Conceito atribuído quando
nenhuma das habilidades dessa competência não foi trabalhada pelo professor.
Os alunos do primeiro (1º) ano do ensino fundamental de nove
(9) anos, no final do ano letivo serão promovidos automaticamente para o segundo
(2º) ano do ensino fundamental de nove (9) anos, independentemente do seu
aproveitamento.
Considerar-se-á aprovado, quanto ao aproveitamento do terceiro
(3º) ano do ensino fundamental de nove (9) anos à oitava (8ª) série do ensino
fundamental de oito (8) anos, o aluno que alcançar média seis (6,0). No segundo
(2º) ano o aluno que alcançar a média cinco (5,0) no último bimestre será
aprovado para o próximo ano.
Ao aluno que não alcançar à média bimestral 6,0 (seis) a
escola proporcionará a quinta (5ª) avaliação, a partir do 3º ano. Para efeito
da média final deverá ser observada a fórmula a seguir:
MF = SMB + (5ª AVALIAÇÃO.X2) = 5,0
6
MF = MÉDIA FINAL
SMB = SOMA DOS QUATRO BIMESTRE
5ª AV = AVALIAÇÃO
O aluno do terceiro (3º) ano à oitava (8ª) série com aproveitamento
inferior a cinco (5,0) na média final,
após a quinta (5ª) avaliação, será reprovado.
Nos casos em que um grupo for avaliado e seus resultados não
forem compatíveis com o esperado, o professor deverá fazer a retomada desses
conteúdos de forma diferenciada e significativa, para que assim haja o
progresso. Assim, caberá ao professor realizar a devida recuperação paralela de
acordo com as necessidades e interesses do grupo, por meio de atividades
lúdicas, relatórios e outros instrumentos já citados anteriormente.
Contudo, faz-se necessário também um trabalho contínuo e
permanente envolvendo hábitos relevantes de leitura. Para tanto o professor
deve oportunizar estratégias e atividades que motivem o aluno a ler variados
gêneros textuais e perceber que por meio deles pode-se ampliar o vocabulário e
adquirir novos conhecimentos, deste modo, o professor criará situações em que o
educando possa compartilhar suas leituras, expondo suas opiniões, recontando
histórias, sugerindo, interpretando, dramatizando e escolhendo as obras por
meio da biblioteca escolar. Estes aspectos contribuirão para que a avaliação
aconteça espontaneamente em todos os momentos.
Em relação à assiduidade, considerar-se-ão aprovados os
alunos com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) do
total de horas efetivas.
Segundo a Resolução Normativa 004/99 do Conselho Municipal
de educação, no seu capítulo III artigo18, o Conselho de Classe deverá ser um
momento de investigação dos resultados e das necessidades de uma organização
curricular e aperfeiçoamento do processo, possibilitando ações como: avaliação
global do aluno; avalição dos envolvidos no trabalho educativo; avaliação do
processo de aprendizagem desenvolvido pela Unidade Escolar; definição de
critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária, assim como o dispor
de metas e ações para as próximas etapas do processo de ensino.
Desta forma, os conselhos de classe serão apresentados
assim:
Pré-conselho para investigar os motivos de possíveis
indisciplinas, os casos de alunos com baixo rendimento e os encaminhamentos
necessários;
Realizar o conselho de classe estabelecendo parâmetros com
os bimestres anteriores, visando futuras ações objetivando novos resultados.
Durante o conselho, discutir e encontrar alternativas para
sanar as dificuldades dos alunos, sejam elas de competência dos professores,
dos especialistas, dos educandos, dos pais ou da escola em geral.
“No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus
responsáveis - mães, pais, irmãos, tias ou avós - devem ser informados sobre
quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas
farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas
habilidades desenvolverão. Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem
demandas e sugestões. Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com
a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de
aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num
projeto pedagógico efetivo.” Revista Nova Escola – edição 217 – outubro/2005.
Para sucesso do trabalho educativo caberá aos pais
acompanhar a vida escolar de seus filhos por meio de visitas à escola,
acompanhamento das tarefas, trabalhos, cadernos e boletins bimestrais, bem como
o diálogo permanente com professores e especialistas.
Da mesma forma os docentes serão avaliados por meio de
acompanhamento em sala de aula e de seu plano, através dos cadernos, da leitura
e das notas dos educandos, por meio da frequência, da pontualidade, da ética,
do seu domínio em sala de aula, do seu conhecimento sobre os conteúdos
abordados, da sua participação em momentos de formação continuada e reuniões de
estudo. Serão constantemente conduzidos à auto avaliação como forma de refletir
sua prática e determinar possíveis mudanças de estratégias, quando necessário.
A atuação dos docentes será complementada pelo uso de materiais
e livros didáticos, que devem estar adequados à proposta pedagógica da
instituição escolar, trazendo atividades desafiadoras e integradas para que a
construção do conhecimento aconteça de forma significativa.
Para tanto, os professores, juntamente com a supervisão
escolar, escolherão os livros e materiais adequados, que estejam integrados à
proposta pedagógica. Cabe ressaltar que, embora a escolha dos livros didáticos
seja feita pelos professores, pode acontecer de serem enviados pelo Ministério
de Educação e Cultura (MEC) outros exemplares que não correspondem à primeira
escolha realizada por estes.
Conclui-se assim, que avaliar é refletir sobre o que se faz,
percebendo se tal ação é significativa ao contexto em que se aplica. Só
torna-se válida se o resultado for capaz de nortear o planejamento de novas
ações que permitam o avanço da aprendizagem. Se assim não acontecer, torna-se
apenas mais um elemento burocrático neste processo. A finalidade não é a punir,
mas sim a mediar a reestruturação da aprendizagem, oportunizando a quem não
aprendeu um novo momento de estudo.
4 MARCO OPERACIONAL: PLANO DE AÇÕES
Objetivos
estratégicos
|
Estratégias /ação
|
Metas e
resultados
|
Previsão e
provisão de recursos
|
Responsável
|
Prazo
Implemen-
tação
|
1
Reestruturar o Projeto Político
Pedagógico da escola
|
Seminário;
Oficinas;
Assessorias;
Reuniões;
Entrevistas;
Visitas à
comunidade;
Implemtação.
|
- Envolvimento de
toda a comunidade escolar nas atividades de reestruturação do PPP;
- Entrega da nova
versão do documento em novembro de 2013;
|
Recursos
destinados pela Secretaria da educação para Formação Continuada;
|
Equipe da
secretaria de educação;
Direção da Escola;
Equipe Gestora;
Professores;
Alunos;
Familiares;
Funcionários;
Conselhos.
|
Março de 2013 a
Novembro de 2013
|
2
Intensificar os
Encontros Pedagógicos na escola;
|
- Reestrutura-ção
junto a equipe da SEMED do Calendário Escolar, inserindo um encontro
pedagógico mensal;
-Planejar com a
equipe Gestora as demandas e necessidades a serem trabalhadas nos encontros
pedagógicos.
|
-Qualificação da
prática pedagógica do professor;
- Implementação
das ações estratégicas, metas e resultados no PPP da escola;
- Integração dos
professores com a equipe gestora e troca de experiências;
|
Parcerias entre a equipe gestora, equipe pedagógica e
comunidade.
|
Direção da Escola;
Equipe Gestora;
Professores;
Funcionários;
Conselhos.
|
Fevereiro de 2014
|
3
Dar continuidade
ao Programa de Formação Continuada junto a SEMED;
|
Encontros por
níveis de ensino para definir temas significativos e prioritários face aos
desdobramentos do PPP.
|
- Qualificação da
prática pedagógica docente;
-Comprometimento
dos professores para com as políticas de formação na rede municipal;
- Fortalecimento
do programa de formação continuada da SEMED;
- Produção de
material didático para qualificar o trabalho do professor;
|
Recursos
destinados pela SEMED;
|
Equipe SEMED;
Supervisão Escolar
Orientação Escolar
Docentes
(representante)
Direção
|
De acordo com o
calendário da SEMED e escolas.
|
4.
Adaptar o Conselho
de Classe a concepção de currículo e avaliação;
|
- Planejamento do
Conselho de Classe previamente pela supervisão e orientação da escola junto
aos professores e direção;
- Elaboração de
uma ficha avaliativa de cada aluno para discussão e avaliação formativa dos
mesmos;
- Elaboração de
ata contendo os registros de encaminhamen- tos relevantes a serem concretizados
durante o semestre letivo;
|
- Atitude ética e
coerente dos docentes com os princípios e valores contidos na concepção de
currículo e avaliação;
- Alcance dos
objetivos propostos no PPP da escola, aproximação das metas e ações
planejadas e resultados esperados;
- Conhecimento
real dos avanços e limitações presentes na prática pedagógica dos
professores;
-
Qualificação do processo de avaliação
e currículo mediante a participação consciente dos docentes nas políticas de
avaliação (IDEB);
|
Recursos humanos
|
Supervisão Escolar
Orientação Escolar
Docentes
(representante)
Direção
|
De acordo com o
calendário da escola.
|
5 -
Otimizar os
estágios obrigatórios dos cursos de graduação as demandas e necessida-des da
escola;
|
- Aproximação da
escola com a agência formadora;
- Diagnóstico e
Planejamento conjunto entre escola, estagiários e professor orientador;
- Intervenção dos
estagiários acerca das demandas e expectativas da escola em seu PPP;
- Auto avaliação
do trabalho realizado pelos estagiários, professor de classe e professor
orientador;
|
- Diagnóstico pela
escola e agência formadora sobre a formação inicial;
- Contribuições da
agência formadora para o currículo da escola;
- Aproximação da
escola com a agência formadora, tendo em vista a qualificação profissional
dos futuros professores.
|
Parceria entre a
escola e agências formadoras.
Recursos humanos
|
Equipe SEMED;
Supervisão
Escolar;
Orientação
Escolar;
Professores;
Direção;
Estagiários;
Professor Orientador.
|
Durante o ano
letivo.
|
6 –
Solucionar
questões de infraestrutu-ra que facilitem o trabalho dos docentes e melhorem
o acolhimento aos educandos.
|
Parcerias com APP
e Conselho Escolar para realização de eventos promocionais;
Aplicação das verbas
provindas dos programas do MEC ( FNDE, PDDE)
e Verba de adiantamento (PMI)
|
- substituição
quadros negros, por quadros brancos de qualidade;
- adequação do
refeitório;
- manutenção da
parte elétrica e hidráulica.
|
- Eventos
promovidos pela APP e Conselho Escolar;
- Verbas provindas
dos programas do MEC ( FNDE, PDDE)
- Verba de
adiantamento (PMI)
|
MEC
PMI
APP
Conselho Escolar
Equipe gestora
Professores
Comunidade
escolar.
|
Durante o ano
letivo.
|
7 –
Manter o ritmo de
trabalho envolvendo projetos existentes na Unidade Escolar.
|
- Reavaliar
projetos existentes dando continuidade aqueles que surtiram os avanços
desejados;
- Elaborar novos
projetos de acordo com as situações que surgirão no decorrer do ano letivo.
|
- Desenvolver
projetos que atendam as necessidades educacionais existentes;
- Envolver toda a
comunidade escolar na implementação dos referidos projetos;
- Buscar as
parcerias necessárias durante a aplicabilidade destes.
|
- Recursos Humanos
- Parcerias com
instituições públicas, filantrópicas e privadas.
|
Equipe gestora
Equipe pedagógica
Alunos
Familiares
Funcionários
Parceiros
|
Durante o ano
letivo.
|
8 –
Realização de
eventos culturais que venham expor os resultados obtidos ao longo do
desenvolvi-mento dos projetos.
|
- Planejar atividades
culturais que demonstrem os sucessos alcançados.
- Programar
eventos simultâneos com as datas comemorativas da região enquanto culminância dos projetos.
|
- Integração dos
professores e alunos com a equipe gestora e a comunidade com objetivo de
divulgar os trabalhos;
- Conciliar a
duração dos projetos com os grandes eventos do calendário municipal.
|
- Recursos Humanos
- Parcerias com
instituições públicas, filantrópicas e privadas.
|
Equipe gestora
Equipe pedagógica
Alunos
Familiares
Funcionários
Parceiros
|
Durante o ano
letivo.
|
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABRAMOWICZ, Mere - Artigo científico - Professora associada
do Programa de Estudos Pós-graduados em Educação: Supervisão e Currículo, da
PUC/SP.
Repensando a Avaliação da Aprendizagem no Curso Noturno.
ALBERTO, J.L.M.; BALZAN, N. C. Avaliação do projeto
político-pedagógico pelos funcionários: espaços e representatividade.
Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 3, p.745-770, nov/2008.
ANDRE, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas
formas de avaliação. In: CASTRO, Amélia Domingues de ; CARVALHO, Anna Maria
Pessoa de (orgs.) Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.
BECCHI, E. Por um proejto pedagógico na creche. In:
BONDIOLI, A. O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: a qualidade
negociada. Tradução Ortale e Moreira. Campinas, SP: Autores associados, 2004.
BETINI, G. A. A construção do projeto político – pedagógico
da escola. Educação: Ver. Ped.,Unipinhal, Esp. Sto. do Pinhal, SP, v. 01, n.3,
2005.
FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido, p. 39 – 17 edição –
Rio de Janeiro . ed. Paz e Terra, 1997.
FREIRE, Paulo – À Sombra desta mangueira. São Paulo, Olho
D’água – 2001.
GADOTTI, Moacir ; ROMÂO, José E. (org.) Autonomia da Escola:
Princípios e propostas. P. 33-41, 4. Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo
Freire, 2001.
MANTOAN, Maria Tersa Eglér - Ética e cidadania: construindo
valores na escola e na sociedade – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos: Ministério da Educação,SEIF, SEMTEC, SEED, 2003.
VEIGA NETO, ALFREDO. De Geometrias, Currículo e Diferenças
IN: Educação e Sociedade, Dossiê Diferenças-2002.
Revista Nova Escola – edição 149 – Janeiro/2002
Revista Nova Escola – edição
– outubro/2003
Revista Nova Escola – edição 217 – outubro/2005
Revista Nova Escola – edição 243 – Junho-Julho/2011
Revista Nova Escola – edição
– Março/2013
6 ANEXOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário